Edição 29 – 18/2/2022

Contra o aumento das assimetrias e a perda do poder de compra, 24 de fevereiro será dia de paralisar as atividades


Ao questionar as escolhas das instâncias decisórias na distribuição do Orçamento, a edição desta quinta-feira, 17 de fevereiro, do Apito Brasil destacou que “o que vemos não é a opção pela valorização dos servidores do BC”. Como efeito disso, pontuou também a publicação, poderemos ter o aumento das assimetrias remuneratórias com carreiras congêneres e a continuidade da perda do poder de compra dos salários.

Pelas notícias recentes, caso não seja atendido nosso pleito pela recomposição remuneratória, a acentuação deste desalinhamento se tornará real. Além da Polícia Federal, servidores da Receita Federal deverão ser contemplados com um reajuste neste ano, medida da qual não questionamos a justeza, afinal, os efeitos da inflação recaem sobre todos os trabalhadores. E justamente por isso – haja vista as perdas de, aproximadamente, 20% apenas nos últimos três anos – temos, dia a dia, pleiteado nosso reajuste.

E como poderemos responder à desvalorização do corpo funcional do BC em curso? O reforço à mobilização é a melhor forma de respaldar a atuação que o Sinal vem desenvolvendo no âmbito político. Na próxima quinta-feira, 24, haverá nova paralisação parcial e o crescimento da adesão em relação ao último dia de protesto é imprescindível. Vamos juntos cobrar da Diretoria do Banco Central uma ação incisiva em defesa da Reestruturação de Carreira e do reajuste. É importante lembrar que o presidente da Autarquia, Roberto Campos Neto, prometeu trabalhar contra a elevação da assimetria salarial frente a outras carreiras do Executivo. Portanto, é hora de agir.

Contribua com a luta também alertando outros colegas e endossando a lista de não assunção de funções comissionadas (aqui).

Seu engajamento será decisivo. Participe!

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