Edição 5 – 20/1/2014
Copa do Mundo, sim, com qualidade dos serviços públicos e direitos do funcionalismo!
O funcionalismo público não tem tempo a perder.
O ano de 2014 será impactado por três eventos de grande apelo popular: Carnaval em março, Copa do Mundo de Futebol em junho e eleições gerais, exceto as municipais, em outubro.
Recebemos agora em janeiro a segunda parcela de 5% do acordo de 2013, mas o que pode parecer positivo para um começo de ano está muito aquém do necessário para a manutenção do valor dos nossos salários.
O Corrosometro aponta uma perda acumulada, para servidores do Banco Central do Brasil, desde a última parcela da importante conquista do subsídio, em julho de 2010, de aproximadamente 15 %.
A Campanha Salarial Unificada 2014 do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, integrado pelo Sinal, a ser lançada no próximo dia 22, relacionará, como mote, o serviço público à Copa do Mundo de Futebol.
Com o slogan, “Servidor Público Federal – sem esse time o Brasil não entra em campo” -, a campanha mostrará o papel fundamental do serviço público para o bom funcionamento do país, inclusive no transcurso da Copa, quando seremos vitrine para o mundo.
A pauta de reivindicações, que será entregue ao governo no dia 5 de fevereiro, vai muito além de um simples pedido de reajuste salarial. Contempla temas fundamentais para o servidor público como a definição de data-base para reajuste anual, política salarial permanente, garantia dos direitos adquiridos, cumprimento dos acordos firmados, e, principalmente, a antecipação da parcela de 2015 do acordo firmado no ano passado.
Sabemos que seria mais fácil e mais cômodo deixar o tempo passar, afinal, como já foi visto, o ano é repleto de motivos que poderiam provocar a desmobilização de nossa luta.
Porém, é preciso que fiquemos alertas, pois em ano eleitoral toda e qualquer revisão salarial deve ocorrer até seis meses antes das eleições, o que nos dá um limite de tempo exíguo, até o mês de abril, para desenvolver um processo de negociação com o governo.
Conhecemos o governo que aí está e não nos esquecemos da forma deselegante, pejorativa, e até arrogante, com que fomos tratados na negociação “que não houve” de 2012, principalmente nós, os “sangues azuis”, como fomos injustamente definidos.
Nessa retomada de Campanha exigimos a melhoria dos serviços públicos prestados à sociedade, com a valorização do servidor e o direito à remuneração adequada – com manutenção do poder de compra!