Inércia do governo no processo negocial impulsiona surgimento de mobilizações; na próxima sexta-feira, 29, é a vez dos servidores do BC

Diante da inércia do governo nas negociações com os servidores públicos, diversas categorias promovem atos com paralisações e indicativos de greve. Na próxima sexta-feira, 29 de maio, é a vez das carreiras integrantes do Banco Central cruzarem os braços para reivindicar o atendimento às suas demandas.

A edição desta terça-feira, 26 de maio, do Apito Brasil noticiou o Dia Nacional sem Computador, que mobilizou Auditores Fiscais da Receita Federal por todo o país. Hoje, os Analistas-Tributários da RFB paralisam as atividades. Eles cobram o reconhecimento em lei das atribuições da carreira. De acordo com o Sindireceita, a expectativa é que quase 8 mil servidores apoiem a iniciativa.

No último fim de semana, durante plenária, a Fasubra, entidade que representa servidores da área técnico-administrativa das instituições de ensino superior no Brasil, anunciou greve para esta quinta-feira, 28.

A carreira de Finanças e Controle, representada pelo Unacon Sindical, prepara assembleias em todo o país para 9 de junho, no ato intitulado Dia Nacional de Mobilização. Segundo o sindicato, a manifestação é motivada pela “ausência, até o momento, de qualquer sinalização do governo federal quanto à reposição das perdas inflacionárias acumuladas”.

A intransigência do Executivo e as perspectivas futuras, principalmente devido ao contingenciamento orçamentário anunciado na última semana, sugerem um momento de intensificação das mobilizações.

O Sinal endossa a luta do servidor público!