Edição 222 – 6/12/2017

Dia Nacional de Protesto: pelo país, servidores do BCB engrossam mobilização unificada


Em 5 de dezembro de 2016, o governo consolidava, por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, o que até então eram rumores e ameaças a respeito de uma nova versão da reforma da Previdência. Um ano depois, nesta terça-feira, 5 de dezembro, atividades unificadas de diversas carreiras em todo o país marcaram a agenda de enfrentamento à matéria – que perdura desde então – bem como a todo o malfadado pacote de ajuste fiscal imposto à sociedade brasileira.

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Pelas dez sedes do BCB no país, servidores irresignados com o atual cenário de desmanche do serviço público atenderam ao chamado do Sinal e engrossaram o dia de protesto. Diversas outras entidades que compõem o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e o Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) também promoveram manifestações em todo o território nacional.

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Durante a mobilização em frente ao edifício-sede do INSS, em Brasília, o presidente em exercício do Sinal, Daro Piffer, criticou a escalada de retrocessos constitucionais a que o funcionalismo e a sociedade de modo geral têm sido submetidos. “Em menos de três décadas, a Carta Magna já sofreu quase uma centena de emendas. Quantas delas, de fato, serviram para assegurar melhorias para o povo brasileiro?”, questionou Daro. O presidente destacou ainda o caráter nefasto da Medida Provisória (MP) nº 805/2017, que tachou de “absurdo”.

Críticas, também, à posição de algumas centrais sindicais, que, após incitarem suas bases para as atividades desta terça-feira, cancelaram as convocações.

Os presentes ao ato na capital federal anunciaram, ainda, a disposição à continuidade da luta. “Vamos, juntos, demostrar a unidade necessária para vencer os sucessivos ataques”, encerrou Daro.

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