Dia Nacional de Protesto: servidores reagem


O recado foi dado. E veio de diversas regiões do país, em forma de mobilizações unificadas da categoria nesta quarta-feira, 30 de agosto. Nas dez sedes do Banco Central do Brasil, centenas de servidores atenderam ao chamado do Sinal em adesão ao Dia Nacional de Protesto. As atividades nos estados e em Brasília reforçaram a agenda de luta das demais Carreiras de Estado, em contraposição às recentes medidas de ajuste apresentadas pelo Executivo.

Protesto

No cronograma de precarização destacam-se: o “calote”, conforme tacharam interlocutores do Fonacate, relativo às parcelas do reajuste asseguradas em lei para 2018 e 2019, postergando-as para 2019 e 2020, respectivamente; a elevação da contribuição previdenciária, de 11% para 14%, e a nova configuração das carreiras, reduzindo drasticamente as remunerações iniciais e elevando a quantidades de níveis.

À porta do edifício-sede do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) na capital federal, grupos de servidores se alternaram em manifestações durante todo o dia. Momentos antes de o Sindicato participar da reunião com a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) do órgão, uma caravana de funcionários do BCB se deslocou até o local, numa demonstração de apoio e resistência às ameaças.

“O governo está acuado e decidiu impor a fatura ao setor público”, denunciou o diretor de Estudos Técnicos do Sindicato, Daro Piffer, em intervenção no ato realizado em frente ao MP. O presidente Jordan Alisson foi enfático ao conclamar a continuidade das ações. “Precisamos dar uma resposta à altura dos ataques que estamos sofrendo atualmente. Caso contrário, seremos atropelados”, alertou.

Rita Girão, diretora de QVT, Renner Mascarenhas, diretor secretário, e Epitácio Ribeiro, diretor de Relações Externas do Sinal também participaram do evento em Brasília.

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