Edição 30 - 19/2/2024

É hora de construir uma greve histórica


Cresce a adesão ao movimento reivindicatório dos servidores do Banco Central. E nesta terça-feira, 20 de fevereiro, e na quarta-feira, 21, a categoria cruzará os braços em prol de uma proposta satisfatória por parte do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) na mesa específica. Vamos, juntos, construir uma grande greve de 48h.

Nos últimos dias, diversos segmentos da Casa têm dado importantes demonstrações de insatisfação e disposição à luta, especialmente com o aumento das entregas de comissões, que já ultrapassam a marca de 400. Mais da metade dos Adjuntos e Consultores já anunciaram que participarão da greve da carreira de Especialista. Outro importante recado veio em carta aberta, endossada por 43 chefes de unidade do BC. No documento, os signatários alertam para os impactos do agravamento da crise, em variadas frentes, que atinge a Autarquia e pedem providências à Diretoria Colegiada.

“É fundamental que a Diretoria Colegiada fortaleça sua atuação para que as negociações no âmbito da mesa setorial avancem em direção à eliminação das assimetrias remuneratórias”, destaca trecho da carta (leia na íntegra abaixo).

E você, colega, está convocado a se somar às mobilizações. Cruze os braços por 48h, reforce as entregas de comissões. Faça a sua parte nesta importante luta para todos nós, ativos, aposentados e pensionistas. Está em nossas mãos a construção de um movimento de grande impacto no Banco Central do Brasil.

Contamos com você!


Carta Aberta de Chefes de Unidade à Diretoria Colegiada do Banco Central

Senhor Presidente, Senhores Diretores,

A crise que atinge o Banco Central nos últimos anos tem se aprofundado. Às restrições orçamentárias, que dificultam a realização dos processos de trabalho e o desenvolvimento de projetos, se somam a constante redução do quadro de pessoal e o desalinhamento remuneratório crescente em relação a outras carreiras de Estado de papel estratégico para o País.

Tais fatores têm levado à deterioração aguda e sem precedentes do clima organizacional, que já tem impactos observáveis e ameaça seriamente a condução dos processos de trabalho.

A proposta apresentada no último dia 8 pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), amplamente rejeitada pelos servidores desta casa por ser incompatível com o papel do Banco Central, agravou essa situação.

Nesse contexto, são crescentes os riscos para o cumprimento da missão institucional do Banco Central, inclusive para a execução de serviços críticos ao regular funcionamento da economia.

Portanto, é fundamental que a Diretoria Colegiada fortaleça sua atuação para que as negociações no âmbito da mesa setorial avancem em direção à eliminação das assimetrias remuneratórias.

Nós permanecemos mobilizados em prol da justa valorização da carreira.

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