Edição 86 – 19/6/2015

E se o detector de metais do 5º SS fosse substituído por outro tipo de aparelho?


Para quem não é lotado ou não frequenta as instalações do BC na capital federal, esclarecemos que o 5º subsolo abriga a garagem destinada à diretoria da instituição, em cujo ambiente instalaram-se, desinstalaram-se e agora parece que definitivamente reinstalaram-se os detectores de metais.

A vizinhança desses novos aparatos de segurança ao lado das catracas da sede traz outro assunto à lembrança.

Em 8.5.2013 o diretor Altamir assegurou que o acesso eletrônico só seria usado para controle de frequência dos servidores da casa após regulamentação da flexibilização da jornada. Mesmo sem jornada flexível, vemos o voto da diretoria dispensando uns e outros do controle, e relatórios circulando entre as chefias dizendo quem estava de que lado da catraca. De resto, o controle é totalmente desnecessário dado o comprometimento funcional com a missão da autoridade monetária.

Em que momento a direção do BC modificou o seu modo de pensar sobre o controle de ponto, sem a contrapartida da flexibilização da jornada? Já havia algum plano desde o início para fazê-lo? São questões que nenhum detector de metais é capaz de responder.

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