Edição 37 – 24/3/2016

Em Brasília, Sinal recebe demandas de servidores do BC


A Diretoria Executiva Nacional (Direx) do Sinal segue seu cronograma de encontro com servidores nas sedes do BC pelo país. Na manhã desta quarta-feira, 23 de março, foi a vez de desembarcar em Brasília. Em debate, agendas legislativa, interna e jurídica inerentes ao corpo funcional da Autarquia.

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O primeiro momento da reunião foi dedicado a informes sobre as pautas em trâmite no Congresso Nacional. O diretor de Relações Externas, Luís Carlos Paes de Castro, observou que o trabalho parlamentar e a “pressão ao governo” serão intensificados, com o objetivo de assegurar o devido encaminhamento ao projeto de lei (PL) do reajuste salarial, garantido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) na mesa negocial do ano passado.

O presidente nacional do Sinal, Daro Piffer, acrescentou que, além do PL do reajuste, conter o ímpeto do governo na reforma previdenciária é motivo de atenção especial no Legislativo este ano. Ele enfatizou que o Sindicato integra comissão no Senado, formada por entidades sindicais e parlamentares, com o objetivo de discutir alternativas às medidas de ajuste que afetam a população.

Questões relacionadas à Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) fomentaram o debate na capital federal. Do público veio a sugestão de que o Sinal questione o Departamento de Gestão de Pessoas (DEPES) do BC sobre o regramento do processo de mobilidade dos servidores. A falta de espaços de convivência no edifício foi criticada.

Questionado sobre a licença paternidade, regulamentada há pouco na iniciativa privada, Daro Piffer afirmou que busca contato, sem êxito até o momento, com o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho (SEGRT), do MPOG, Sérgio Mendonça, para reivindicar a regulamentação também no setor público. Lembrou também que na próxima semana o Sinal terá reunião com a Comissão Estratégica do BC, em que este e outros pontos da pauta específica serão abordados.

A possível instalação do sistema de ponto eletrônico em Brasília foi duramente criticada pelos servidores, que observam um movimento contrário do BC em relação à realidade em outras instituições. Para um servidor presente, o ponto eletrônico vai na “contramão” do mundo globalizado, que discute, atualmente, a implantação de home office.

Por fim, a diretoria regional apresentou o novo convênio de assessoria jurídica, com o escritório Estillac e Rocha, que oferecerá gratuitamente até três ações cíveis aos filiados da capital federal.

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