
Edição 42 - 28/3/2025
Em evento com Galípolo, SINAL reforça demandas do corpo funcional e reitera posição contra a PEC 65/2023
Presencialmente, no auditório do edifício-sede em Brasília, e remotamente, de diversas praças, representantes do SINAL participaram, na quarta-feira, 26 de março, de evento da Semana da Cultura do Banco Central com a presença do presidente, Gabriel Galípolo. Na oportunidade, o Sindicato reiterou demandas dos servidores ativos, aposentados e pensionistas da Autarquia.
A melhoria permanente do Programa de Saúde (PASBC), a necessidade da construção de um acordo no que se refere aos 28,86%, a manutenção do trabalho remoto como regra e a continuidade do processo de valorização da carreira de Especialista, inclusive com a redução de assimetrias frente a carreiras externas, foram temas abordados durante a intervenção do presidente do SINAL, Fábio Faiad, que esteve no auditório da capital federal.
O Sindicato ainda requereu o apoio institucional da Autarquia e um envolvimento maior em duas questões que vêm sendo tratadas em outras instâncias: o nível superior para os Técnicos e a nomeação de todo o cadastro de reserva do mais recente concurso do Banco Central. Vale lembrar que o SINAL articulou a apresentação de emenda ao texto da Medida Provisória (MP) 1.286/2024 com o objetivo de assegurar o nível superior e tem intensificado os diálogos, não apenas no Parlamento, mas também no Executivo em prol da redução do déficit de pessoal na Autoridade Monetária.
Haja vista a ausência de respostas e encaminhamentos a diversos pleitos da categoria, o Sindicato fará novas solicitações de audiências com Galípolo e com o diretor de Administração, Rodrigo Teixeira, nos próximos dias.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65/2023 também esteve em destaque no evento. O SINAL reforçou sua contrariedade à matéria, em face dos incontáveis retrocessos, como a saída dos servidores do Regime Jurídico Único (RJU) e suas repercussões danosas, não só para o corpo funcional, mas para o BC e o país. Ainda pontuou a massiva rejeição à PEC, evidenciada na votação eletrônica promovida em 2024 – na qual, mesmo entre os ativos, a proposta restou derrotada – e nos discursos de muitos colegas durante a agenda desta quarta-feira, o que contradiz o discurso de uma suposta aprovação majoritária.