Edição 22 – 26/2/2016

Em Fortaleza: “O Sinal precisa ser provocado”


Nesta quinta-feira, 25 de fevereiro, foi a vez de a Diretoria Executiva Nacional (Direx) do Sinal desembarcar na capital cearense. Durante a manhã, encontro com o Conselho local. À tarde, bate-papo com servidores no auditório do edifício-sede do Banco Central. Demandas do corpo funcional da Autarquia e a valorização da regional ditaram a tônica dos debates.

Fortaleza

No encontro com dirigentes locais foi reforçada uma das principais bandeiras de luta do Sinal: a reposição do quadro funcional. O Conselho Regional de Fortaleza demonstrou apreensão com o número de aposentadorias, com 32% do quadro ativo com o direito adquirido, sem a devida substituição dos postos de trabalho vagos. 

À tarde, servidores, trajando os famosos coletes do Realinhamento Já, mostraram sua disposição para a luta deste ano. Os colegas trouxeram à pauta outra frente de reivindicação constante do Sindicato: a Regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal, que versa sobre o Sistema Financeiro Nacional “estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade”. De acordo com o presidente nacional do Sinal, Daro Piffer, o estabelecimento do Sistema Financeiro Cidadão elevará a valorização e o respeito aos trabalhadores da Casa. “Devemos falar à sociedade e ao Congresso sobre o Banco Central que queremos, forte e autônomo, capaz de realizar sua missão plenamente”, ponderou.

O iminente Grupo de Trabalho (GT) da modernização, que começa em abril – fruto do acordo assinado com o governo em dezembro passado, também figurou entre os principais assuntos. A base cearense consentiu que é imprescindível discutir em 2016 a nomenclatura e atribuições das carreiras que compõem o BC.

Por fim, o presidente Daro afirmou que a Direx está à disposição dos servidores e frisou que eles são o motivo da atuação do Sindicato. “O Sinal precisa ser provocado”, finalizou. 

 

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