Edição 155 – 30/8/2017

Em sabatina no Senado Federal, representante do BCB assegura manutenção de sedes regionais


Em sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal nesta terça-feira, 29 de agosto, o postulante à Diretoria de Administração (Dirad) do Banco Central do Brasil, Maurício Moura, assegurou a inexistência de tratativas para o fechamento de seções regionais do órgão. “Não existe nenhum estudo em curso, muito menos concluído, sobre o encerramento de qualquer regional”, garantiu, afirmando também que a atitude da Diretoria Colegiada da Casa vai no sentido de “valorizar as regionais”.

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A afirmação respondeu a questionamento apresentado pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA), que constava da série de assuntos relacionadas à rotina de trabalhos do BCB e à valorização dos servidores, entre outros pontos, que o Sinal, como de praxe, encaminha aos parlamentares membros da CAE, para subsidiar suas interpelações aos sabatinados.

Além do nome de Moura, a sessão deliberativa da CAE referendou a indicação de Paulo Sérgio de Souza à Diretoria de Fiscalização (Difis) da Autarquia, ambas por 14 votos favoráveis e 1 contrário. As indicações necessitam, agora, de aprovação do plenário do Senado.

Jordan Alisson, presidente, Daro Piffer, diretor de Estudos Técnicos, e Rita Girão, diretora de QVT do Sindicato, acompanharam a reunião.

Em relação à Medida Provisória (MPV) 784/2016, e atendendo a interrogação da relatora da matéria, senadora Lídice da Mata (PSB/BA), Souza observou que consiste  numa “forma de se modernizar o marco que já está aí há 50 anos e de trazer maior proteção legal ao próprio Banco”.

Sobre a Emenda 51, apresentada à referida MP, Moura afirmou ver méritos no pleito e que em nada tinha a se contrapor. “Então, acho que fazem sentido as propostas da Emenda 51 e acho que eu não teria nada a dizer contrariamente a ela”, argumentou.

O postulante à Dirad fez, ainda, observação pertinente e que vai na contramão das políticas de ajuste em curso sobre o serviço público. Segundo ele, a preocupação é de que o BCB consiga entregar os resultados esperados pela população. “Para isso, precisamos de servidores reconhecidos, capacitados e em quantidade adequada”.

Taxas de juros, swap cambial e outras questões inerentes ao âmbito macroeconômico ainda permearam a pauta da sessão.

O Sinal deseja sucesso aos prováveis novos integrantes das pastas e reafirma seu compromisso em buscar interlocução diuturna com a Diretoria Colegiada do BCB, objetivando garantir o atendimento às demandas do corpo funcional da Casa, bem como de toda a sociedade brasileira.

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