
O IMBROGLIO DO BANCO MASTER
PT quer punir Campos Neto na Comissão de Ética por norma que permitiu ao Banco Master omitir riscosRepresentação, obtida pela Coluna do Estadão, é assinada pelo líder do partido na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), e afirma que pode ter havido prática de improbidade administrativa; a Coluna tenta contato com Campos Neto e o espaço segue aberto. Por Iander Porcella Leia mais em: PT quer punir Campos Neto na Comissão de Ética por norma que permitiu ao Banco Master omitir riscos – Estadão |
As chances de Lula jogar parado no Master
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“Banco Central cochilou na supervisão do Master”ALVARO GRIBEL – Banco Master é um problema de múltiplas dimensões e o Banco Central falhou em sua supervisão. As incertezas sobre ele envolvem tanto os passivos (dívidas), com custos elevadíssimos, quanto os ativos (investimentos), que não demonstram solidez. *Na prática, o Master está desenquadrado dos índices de Basileia, o que o forçaria a receber forte injeção de capital, vender ativos ou sofrer intervenção do BC. – Sob o lado dos passivos, o banco toma empréstimos pagando 140% do CDI e até mais. Era como se ele convidasse pessoas físicas para serem seus agiotas, recebendo juros altíssimos em troca. Quase uma completa inversão de papéis. – Já sob o dos ativos, há fumaça por todo lado, mas uma só já seria suficiente para o banco ser motivo de forte diligência do BC. Carregar R$8,5 bilhões em direitos creditórios, ativo que, sob a visão do próprio BC, tem ponderação de risco de 1.250%, é irresponsabilidade com quem emprestou dinheiro ao banco e com o próprio sistema financeiro. Houve quem argumentasse que o BC não poderia recalcular o estoque de precatórios e direitos creditórios (espécie de préprecatório) do banco, porque seria injusto com ele, já que não teria feito nada ilegal. – O problema do raciocínio é que ou um ativo é de alto risco ou ele não é. E o que o BC fez, ao estabelecer uma data de corte em junho de 2023, foi permitir ao banco esconder essa informação dos seus clientes, e com isso continuar pedalando para crescer em ritmo acelerado. Como mostrou o Estadão, há pelo menos 5 fundos de pensão com cerca de R$1,1 bilhão investido no Master. Dinheiro de aposentados, mas sem garantia pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), já que o investimento foi feito em letras financeiras, que não entram no escopo de cobertura do fundo. – À CNN Brasil, o economista- chefe do banco, Paulo Gala, disse que tudo se trata de uma briga setorial, que os grandes bancos estão incomodados com o crescimento “robusto” do Master e que eles querem manter a concentração do sistema bancário. O sistema brasileiro é concentrado, sem dúvida, mas não é disso que se trata. – A verdade é que o balanço do banco de 2024 foi turbinado por receitas atípicas, que se fossem recalculadas o levariam ao prejuízo líquido. Tudo que envolve o banco causa estranheza: forte participação em empresas com problemas, variações dessas empresas na Bolsa, uso de fundos para dificultar análise dos ativos, entre outras práticas pouco ortodoxas.” REPÓRTER ESPECIAL E COLUNISTA DO ESTADÃO EM BRASÍLIA Leia mais em: Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo |
PEC-65: RUIM PARA O SERVIDOR DO BC,
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