Edição 51 – 29/4/2014
Está no ar a Por Sinal 44 – Em ritmo de Copa do Mundo
Às vésperas da Copa do Mundo, este foi o tema de destaque da edição da Por Sinal. Sem a intenção de jogar a favor ou contra, ouvimos pessoas qualificadas, com diferentes olhares e experiências, que pudessem acrescentar informações novas ao debate que mobiliza tantos brasileiros.
Sobre o assunto, entrevistamos o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, dirigente do PCdoB, que, junto com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, é uma das personalidades mais demandadas do momento.
”Serviço público com padrão Fifa!”, é o nome da campanha do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, integrado pelo Sinal. A campanha busca mostrar que, muito mais que discutir o necessário reajuste salarial, os servidores entram em campo para criar um vínculo com a sociedade na defesa da qualidade dos serviços públicos e, por extensão, dos seus direitos.
Tema recorrente em nossa revista, o artigo do nosso colega do BC, procurador Edil Batista Júnior, “Por um contencioso administrativo eficaz”, trata do problema da lentidão da Justiça, principalmente nos litígios contra o Estado.
Dando prosseguimento ao debate sobre a reforma política, destacamos a “Coalizão Democrática”, iniciativa organizada pela Frente Suprapartidária em Defesa de uma Reforma Política Democrática de Eleições Limpas, composta por mais de 60 entidades que, junto com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Nacional) e a CNBB, elaborou projeto de lei de iniciativa popular.
Outro assunto assíduo em nossa revista é a defesa do consumidor bancário. Nesse sentido, o Banco Central avança, com a criação da nova Diretoria de Relacionamento Institucional e Cidadania (Direc), apostando na transparência para enfrentar o desrespeito aos direitos dos correntistas.
Na edição passada, informamos sobre a criação de uma nova tecnologia de fiscalização remota do BC para supervisionar as instituições financeiras, trazendo a posição do Sinal, que questiona os limites e a eficiência dessa nova tecnologia, considerada uma alternativa paliativa diante do grande problema de falta de servidores.
Por fim, em artigo intitulado “IBGE: ponto eletrônico ou taylorismo digital?”, o economista Miguel Bruno, ao tratar do sistema de produção baseado nas novas tecnologias da informação e da comunicação, alerta para o fato de que se corre o risco de sermos modernos apenas em tecnologia.