Com as sedes do BC em greve ou paralisadas, a comissão estratégica recebeu mais uma vez o Sinal, para dar tratos à demanda que mais incomoda os servidores da autarquia: o fato de o Especialista receber menos que o Procurador do Banco Central, e o Técnico receber menos de 50% do subsídio do Analista.

A bancada sinaleira foi composta pelo presidente Daro Piffer e os diretores Epitácio Ribeiro e Luis Carlos Paes.

Do encontro resultou o compromisso do Diretor de Administração em comparecer à reunião que o Sinal procura extrair do Secretário de Relações do Trabalho, Sergio Mendonça, para tratar da pauta exclusiva dos servidores do Banco Central, ainda sem data confirmada.

Quanto ao mérito, o sindicato expôs a premente necessidade de aplicar a equiparação  imediatamente, enquanto que os representantes do BC preferiram defender a constituição de um grupo de trabalho.

Mais relevante do que a forma, é a urgência de suprimir o destrato. Mesmo que longínquo, a situação não pode perdurar além de primeiro de janeiro próximo. E para isso a cláusula precisa estar incluída no acordo e assegurada no projeto de lei que tratará dos reajustes salariais.

Com o novo prazo de conclusão das negociações, ainda há avanços por conquistar. Mas sempre com muito esforço. Hora de manter a vigilância e a mobilização em todo o Brasil.