Falta de respostas às demandas e urgência para construção de acordos justos, motivam servidores do BC por todo o país a cruzar os braços nesta quarta-feira, 2

Ontem, cinco praças interromperam integralmente seus afazeres em defesa da carreira, acompanhadas por outras que paralisaram por uma hora. Hoje a paralisação é nacional e por 24 horas! Não ligue o computador, não registre a presença e dirija-se ao pátio do banco. A onda paredista engrossa o coro do dia nacional de luta nos estados, conclamado pelo Fórum dos SPF.

Indícios de oferta de gratificações de desempenho para advogados e auditores fiscais surgem a todo o momento. E a certeza de que o benefício adicional tem contado com esforço decisivo de Ministros e Secretários das respectivas pastas.

Por aqui, cresce o sentimento de indignação ante o arrocho salarial e o destrato da remuneração inferior a especialistas diante dos procuradores, além da perda da proporcionalidade dos técnicos em relação aos analistas. Soma-se a isso o demérito da eventual, talvez até provável, adição de gratificações à carreiras cujas atribuições são fundamentais ao Estado, mas não mais que aquelas dedicadas à estabilidade da moeda e do sistema financeiro nacional.

Nesta reta final, os servidores fazem a sua parte parando o BC. É a vez de o Ministro Alexandre Tombini honrar a Casa que preside, mostrando à junta orçamentária os riscos que a depreciação da autoridade monetária podem trazer ao país, caso a equiparação não se faça imediatamente.

O momento é de esforço de todos. Desça à porta do BC. Vamos juntos construir o nosso futuro!