INFLAÇÃO E JUROS, POR PAULO KLIASS
Brasil se mantém na posição de país com a segunda maior taxa real de juros do mundo, atrás apenas da Turquia.

Nos próximos dias 9 e 10 de dezembro será realizada a última reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) de 2025. Ela será a oitava oportunidade em que o colegiado se reúne desde que a Presidência do Banco Central (BC) foi atribuída a Gabriel Galípolo, nomeado por Lula para o cargo. É importante lembrar que o Presidente iniciou seu terceiro mandato à frente do Palácio do Planalto contando com uma diretoria do BC toda ela indicada por Bolsonaro. Roberto Campos Neto (RCN) era o chefe da instituição e sobre ele recaía uma cobrança sistemática, quase diária mesmo, do primeiro mandatário da República a respeito dos patamares elevados da taxa oficial de juros.
A mudança promovida na estrutura política e institucional do BC foi apresentada por Paulo Guedes, o todo-poderoso Ministro da Economia ainda em 2021. Por meio da aprovação da Lei Complementar nº 179, a instituição passou a contar com um nível elevado de autonomia, uma quase independência. Dentre outras alterações nas regras então vigentes, constava a atribuição de mandatos fixos aos diretores do órgão. Assim, Lula só conseguiu ter nomeado a maioria dos nove membros da direção do banco em janeiro de 2025, quando também pode indicar o novo presidente. Leia mais
Fonte: Jornal GGN
PEC-65: RUIM PARA O SERVIDOR DO BC,
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