Edição 180 - 14.07.23

JÁ NÃO ESTÁ NA HORA DE OS JUROS BAIXAREM NO BRASIL?

E agora, José?

O COPOM, desde já há algum tempo, veio produzindo uma escalada das taxas de juros no Brasil.

Foi uma atitude correta, depois da “barbeiragem” de fazer cair a taxa para 2% (abaixo do normal esperado frente ao medo de uma recessão brutal disseminado pela pandemia).

O ciclo de aumento das taxas de juros teve de ser de grande fôlego frente a um governo que mostrou claramente que gastaria o que pudesse para buscar a sua reeleição, ainda que desconsiderando a responsabilidade fiscal.

2023, todavia, vem apresentando um quadro inteiramente diverso.

Com uma super safra agrícola, a entrada de dólares mantendo o câmbio abaixo de R$ 5,00, a própria queda da inflação já era visível nos dados fornecidos pelo IBGE.

Em março, o IPCA, o índice oficial da inflação no país, foi de 0,71%, com a inflação dos últimos 12 meses recuando 1 ponto percentual, caindo de 5,6% para 4,65%.

Em abril, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), caiu 0,95%, acumulando uma queda de 2,17% nos últimos 12 meses, com a primeira deflação em 12 meses desde 2018.

As baterias se voltaram então para a possibilidade de um descontrole fiscal do novo governo, um dos fantasmas preferidos do mercado.

Tem de haver uma política contracionista para segurar as insanidades do governo, é o que se lia em quase toda parte.

O que não era explicado é como se poderia melhorar a relação Dívida pública/PIB sem crescimento econômico.

Haddad fez o seu trabalho: apresentou a sua proposta de arcabouço fiscal, fez caminhar a reforma tributária e apresentou o retorno do voto de qualidade do CARF para a União.

Só sobraram desculpas esfarrapadas: a necessidade de cautela, a espera de novos dados etc.

Entretanto, logo após a mais recente reunião do COPOM, já pudemos acompanhar as críticas do próprio mercado,

A confusa divulgação da ata do COPOM, com a apresentação da possibilidade de uma porta de saída de emergência para agosto ainda mostrava a contrariedade como esta possibilidade ainda era tratada.

Não há como deixar de notar que o “efeito Galípolo” na diretoria de Política Monetária também já causa seu efeito.

Pela primeira vez observamos uma Diretora de Assuntos Internacionais do Banco conceder uma entrevista à imprensa para se defender e defender a atuação do COPOM.

Sua desculpa: a cautela.

Há alguns meses atrás uma entrevista dessas seria impensável.

Uma sacerdotisa do Oráculo jamais se explicaria, já que a coisa mais fácil do mundo para um economista é dizer que sua previsão não se realizou porque os fatos subsequentes frustraram as suas expectativas.

E fica por isso mesmo.

O sofrimento e a dor das famílias insolventes e dos negócios que quebram não entram na contabilidade dessas pessoas.

Não há mais como sustentar o “cabo de guerra” do primeiro semestre.

Hoje, segundo pesquisa Genial/Quest, 92% do mercado aposta em queda da taxa de juros em agosto. A questão não será se, mas de quanto será o corte: 0,25 p.p. (56%) ou 0,50 p.p. (32%).

Se o Banco Central for abrigado a começar com um corte de 0,50, será um forte amasso na sua credibilidade, não do funcionalismo, mas da cúpula do COPOM, que se escondeu atrás das informações técnicas fornecidas por seus servidores para realizar este “cabo de guerra” que tão mal faz à sociedade brasileira.

O Sinal-RJ orgulhosamente cumpre o seu papel de debater o Banco Central e suas ações, e, ainda, as consequências que acarretam, não somente sobre os seus servidores, mas também sobre toda a sociedade brasileira.

 

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