Lições amargas.

Os recentes acontecimentos, como o veto ao nível superior para a carreira dos técnicos, e mesmo as restrições unilaterais do nosso direito à licença-capacitação, nos deixaram lições amargas, mas preciosas a respeito de como os interesses de curto prazo da administração podem conflitar de forma desastrosa com os interesses reais da nossa Autarquia, no sentido de manter um corpo funcional motivado e confiante no seu papel de oferecer serviços de qualidades à sociedade brasileira.

Um antigo e grave problema que vem se arrastando há anos está em pauta, uma solução para a administração e manutenção do nosso programa de saúde. O PASBC é parte integrante do nosso contrato de trabalho, portanto é salário e parte inalienável do nosso rendimento. A gestão paritária indica a nossa responsabilidade e também o nosso indiscutível direito.

O SINAL, por intermédio da sua diretoria nacional de Previdência, e diretoria regional do PASBC, vem acompanhando e interagindo com a administração no sentido de obter informações específicas sobre as despesas do programa. Esta informação de cunho fundamental e preliminar a qualquer discussão séria sobre o assunto, de forma inacreditável, somente agora foi liberada.

Esperemos que esta demora não signifique que a administração já possua uma opção fechada pelo modelo 04 do relatório da Salutis. Sejamos claros, ele representa a redutibilidade do nosso salário pelo aumento de nossas contribuições e mais, significa rasgar o nosso contrato de trabalho pela simples transferência de déficits futuros para a conta do funcionalismo.

O SINAL, sempre presente e consciente de suas responsabilidades, analisará as informações e apresentará suas propostas aos funcionários e à administração, mas convoca desde já a categoria para se mobilizar contra a imposição de uma opção unilateral e plebiscitária sob o estigma de uma futura inviabilidade ou terceirização do nosso programa.

APOIE O SINAL NESTA LUTA!
VAMOS DEFENDER JUNTOS OS NOSSOS DIREITOS!

Juntos somos fortes!
Filie-se ao Sinal!