Edição 30 – 21/2/2022

Luta pela valorização do corpo funcional do BC segue, com paralisação na próxima quinta-feira, 24; participe


Recorrentemente, o Banco Central do Brasil é aclamado pela qualidade de suas entregas à sociedade. Realizações recentes, como o PIX e o Sistema Valores a Receber, iniciativas bem-sucedidas e de grande repercussão, com elogios de autoridades dos setores público e privado, ratificam o prestígio alcançado pela Autarquia. Entretanto, o amplo reconhecimento à importância dos serviços prestados ao país não resulta na devida valorização daqueles que, dia a dia, constroem o BC.

Exemplo desta realidade é que, após um ano da sanção da chamada lei de autonomia, continuamos lutando por uma agenda de modernização no que se refere ao aspecto funcional, que contempla: a inscrição em lei de que os cargos são exclusivos de Estado, nível superior para os Técnicos, nova nomenclatura para os Analistas, além de novas prerrogativas. A possibilidade de opção pela Centrus como previdência complementar dos servidores e o estabelecimento de uma taxa de fiscalização, com o direcionamento de recursos para o custeio de ações e projetos internos e melhorias no âmbito de pessoal, também constam da pauta que norteia nossa mobilização.

Há, ainda, o aspecto remuneratório. A falta de valorização do corpo funcional fica clara na crescente corrosão do poder de compra e nas assimetrias salariais com carreiras congêneres que, caso não nos seja concedido um reajuste neste ano, tendem a elevar-se. Vale sempre lembrar que o Sinal defende a recomposição dentro da estrutura remuneratória do subsídio, mantendo-se a paridade entre ativos e aposentados.

E a melhor forma de externarmos nossa indignação diante do atual cenário é reforçando a luta pela Reestruturação de Carreira e pelo reajuste.

Participe da paralisação, aprovada em AGN, na tarde da próxima quinta-feira, 24 de fevereiro. Vamos juntos dizer que apenas elogios públicos e “tapinhas nas costas” não suprem as lacunas funcionais e remuneratórias de nossa categoria e que uma instituição forte depende de servidores valorizados à altura de seu papel estratégico para o Estado brasileiro.

Seu engajamento será decisivo.

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