Edição 134 – 3/9/2015

Mais de mil servidores paralisam as atividades nas sedes do BC nesta quarta-feira, 2


Por Samuel Oliveira

Computadores desligados, salas esvaziadas, pouca movimentação. À primeira vista, nem de longe lembrava um dia de expediente normal nas sedes do BC pelo país. E, de fato, não era. Nesta quarta-feira, 2 de setembro, mais de mil estações de trabalho foram deixadas de lado por servidores inconformados com a falta de atendimento às demandas da Casa, que há tempos foram apresentadas à diretoria e seguem sem resolução.

Greve nas regionais

Ainda pela manhã, o Sinal protocolou ofícios requerendo audiências com os Ministros Joaquim Levy e Nelson Barbosa, para tratar da pauta específica do BCB, e a instalação de mesa própria e exclusiva, no âmbito da Secretaria de Relações do Trabalho do Mpog

Pela tarde, o diretor de Relações Externas do Sinal, Luis Carlos Paes, esteve no Congresso estreitando contatos com vista a audiência já solicitada com o Ministro Mercadante, da Casa Civil. Por lá também estiveram dirigentes do Fórum do SPF, procurando sensibilizar os parlamentares para a urgência da pauta unificada.

Mas foi o ocaso que assistiu o resumo da ópera: em Brasília, enquanto a diretoria do BC se debruçava sobre a taxa Selic, mantida no patamar em que estava, centenas de colegas acompanhavam o “enterro” da autonomia operacional do Banco Central, evento com forte repercussão na imprensa*. Muitos já pedem para repetir a dose na próxima semana, com a “missa de sétimo dia”.

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E a mobilização não deve parar. Para esta quinta-feira, 3 de setembro, quase todas as regionais seguem com indicativos de paralisações e assembleias locais para deliberar a continuidade da luta.

Muito já foi feito – veja aqui a história desta campanha!

O prazo se última e o momento requer o agravamento da pressão e unidade dos servidores. Participe das assembleias, tome conhecimento das atividades do Sinal junto à regional de sua representação. Vamos juntos escrever a história da Campanha Salarial 2015. Só com um movimento forte, chegaremos à vitória. E um movimento forte depende da sua presença.

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