Edição 69 – 3/6/2014

Mensagem aos novos colegas


Nós, representantes do Sindicato dos Servidores do Banco Central, desejamos-lhe boas-vindas.

O Sinal, fundado há 25 anos, atua na vanguarda do sindicalismo, defendendo a cidadania e os nossos direitos, enquanto servidores da autoridade monetária do país. Nossos vínculos são construídos cotidianamente no ambiente de trabalho e na busca de instrumentos que nos fortaleça, enquanto indivíduos e trabalhadores do serviço público.

Neste momento em que você ingressa na família baceniana, afirmamos-lhe que nossas tarefas, entre elas a de assegurar a estabilidade econômica e o poder de compra da moeda, são motivos de orgulho e satisfação.

Entretanto, embora o papel do Banco Central seja amplamente reconhecido interna e externamente, muitas vezes seu corpo funcional não recebe a mesma atenção. Como ocorre a outras carreiras do funcionalismo federal, nossos direitos arduamente conquistados são sistematicamente ameaçados.

Por esta razão, mantemos constante vigilância e trabalhamos, quase que diariamente, junto aos poderes da República, em especial o Legislativo Federal, pela valorização dos servidores e do serviço público.

Atualmente, entre outras proposições, acompanhamos e articulamos no Congresso Nacional a aprovação das Propostas de Emenda à Constituição (PECs) 147/2012 (eleva os subsídios de especialistas do BCB ao teto do Executivo), a 170/2012 (estabelece proventos integrais aos servidores aposentados por invalidez) e a 555/2006 (elimina gradativamente a contribuição de aposentados e pensionistas à Previdência Social).

Uma delas, o Projeto de Lei Complementar (PLC) 363/2013, em tramitação no Senado, foi idealizada e apresentada pelo Sinal. Com outras entidades, integradas ao Fórum Nacional Permanente de Carreiras de Estado (Fonacate), o Sinal participou da elaboração do Projeto de Lei (PLS) 287/2013, apresentado pela Comissão de Direitos Humanos do Senado. A proposta regulamenta o direito de greve do servidor público, pendência de quatro décadas do Brasil perante as orientações da convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Buscamos garantir a manutenção – e ampliação – dos serviços credenciados do Programa de Saúde, o PASBC, entre outros, como os de mobilidade funcional e qualidade de vida no trabalho (QVT). Da mesma forma, a melhoria dos valores das diárias de viagem, indenização de transporte, auxílios alimentação e creche. Combatemos toda forma de assédio. Contribuímos, por exemplo, com a criação da Ouvidoria para receber queixas de qualquer natureza.

O sindicato oferece assistência jurídica, protagoniza diversas ações, como a dos “28,86%” e estabelece diversos convênios comerciais.

Disponibilizamos informações por meio de nosso portal na internet e redes sociais, informativos – como o Apito Brasil e os publicados pelas Regionais – e as revistas Por Sinal e Sinal Plural.

O objetivo principal é manter o diálogo transparente, e respeitoso, com os nossos colegas de trabalho e filiados do Banco Central do Brasil, com as demais instituições e, consequentemente, o conjunto da sociedade.

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