MITOS DA CORRUPÇÃO NO BRASIL
Conforme o Correio Braziliense de 11.5.2020, enquanto o Governo Federal demonstra extremo descaso com as longas filas enfrentadas pela população para receber o auxílio emergencial de R$ 600,00 nas agências da Caixa Econômica Federal, quase 190 mil militares foram contemplados com o benefício.
Dados do governo revelam que 189.695 militares da ativa, da reserva, reformados, pensionistas e anistiados receberam o auxílio emergencial, totalizando R$ 113.816.990,00.
Há denúncias de que militares de diversas patentes fizeram o cadastro no aplicativo da Caixa Econômica Federal e pediram o benefício indevidamente.
Os militares não se enquadram nos requisitos da lei que criou o auxílio destinado a trabalhadores informais, desempregados de baixa renda e autônomos, atingidos pela crise com a Pandemia do novo Coronavírus.
Mas esses Servidores não aparecem no banco de dados utilizado pelo Governo para cruzamento de informações, e o valor da renda considerado no pagamento é o autodeclarado no Cadastro.
Não somos tolos de acreditar que qualquer Categoria seja mais predisposta à corrupção do que outras.
Da mesma forma, não há evidências que alguma seja mais honesta do que as demais.
Tal fato, no entanto, não impede a persistência da falácia de que os militares seriam mais honestos do que os civis no trato com a coisa pública, mesmo não havendo evidência empírica alguma disso.
Tanto militares quanto civis desviam recursos públicos, fraudam licitações, pedem e recebem propina.
Desde 1964, convivemos com um discurso político canhestro que busca identificar os militares como administradores probos e honestos.
Este discurso visava “legitimar” o golpe militar.
Seriam os militares a última reserva moral da nação frente a governos civis corruptos.
A realidade nunca corroborou esta fake news.
Na verdade, sempre foram fortes e variados os casos de corrupção na ditadura: Contrabando na Polícia do Exército no RJ; Delegados ligados à repressão, como Fleury, se tornaram bicheiros; Governadores biônicos como Antônio Carlos Magalhães e Paulo Maluf produziram imensos esquemas de corrupção de farto conhecimento do Palácio do Planalto.
Esses esquemas se disseminaram de tal forma que quase levaram Paulo Maluf a ganhar a disputa do Colégio Eleitoral que elegeu Tancredo Neves presidente em 1985.
A diferença fundamental é que em uma ditadura não havia liberdade de imprensa para denúncias ou acusações.
Bastou a ditadura começar a suspender a censura prévia em 1976 para que o jornalismo denunciasse a vida nababesca do alto escalão burocrático, e, pior, tudo encoberto pela Lei de Segurança Nacional.
No Banco Central, ainda há uma triste lembrança de alguns escândalos, como o caso emblemático que envolveu o grupo Coroa Brastel, conglomerado empresarial conhecido principalmente por sua rede de eletrodomésticos nos anos 1970.
Em dificuldades financeiras, a empresa solicitou um empréstimo à CEF, em uma operação em que integrantes do regime militar foram acusados de desviar recursos do banco.
Houve também a operação Capemi (Caixa de Pecúlio dos Militares), empresa dirigida por militares que foi beneficiada na concorrência para explorar madeira no Pará – pelo menos 10 milhões de dólares à época teriam sido desviados em benefício de agentes do Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão de Inteligência do regime.
O fato foi investigado numa Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na década de 1980.
Como dissemos, não há estudos que indiquem qualquer distinção entre a escala de corrupção nos mundos civil e militar.
Pelas teorias mais recentes na literatura sobre corrupção, duas coisas, em especial, tendem a aumentar as chances de tunga aos cofres públicos: oportunidades para roubar e a percepção de que não haverá punição.
Ambas as condições existem, no Brasil, entre militares e civis.
Estes não são especialmente desonestos.
Aqueles não são especialmente probos.
Infelizmente, esta mentira tem sido usada frequentemente para achincalhar, perseguir e explorar Servidores Públicos civis, como se fossemos os culpados por todas as mazelas da nação.
Os casos acima mencionados são apenas uma triste e dolorosa lembrança da nossa realidade e do perigo que representam aquelas pessoas que querem nos ludibriar, ao fantasiar o nosso passado para atingir os seus desastrosos e nefastos objetivos políticos.
CAMPANHA SINAL-RJ DE COMBATE AO CORONAVÍRUS FIQUE EM CASA! É com espanto que o mundo olha para o Brasil Além da brevidade de Teich no cargo, a curva epidêmica 15/05/2020 – Rodrigo Lopes “Turmoil”, em inglês, significa “estado de grande ansiedade, confusão e incerteza, segundo o dicionário Oxford. A palavra é normalmente utilizada pelas imprensas americana e britânica para se referir a situações políticas em países convulsionados por revoltas, golpes de Estado e catástrofes sociais. Pois foi essa a cartola (expressão usada no jornalismo para resumir um tema das reportagens) que alguns jornais globais adotam para se referir ao Brasil atual. É com espanto que o mundo olha para o país, que troca sua principal autoridade na área da Saúde em meio à maior pandemia em um século, como clubes de futebol mudam de técnico. Enquanto governos, médicos, cientistas e economistas se debruçam em estudos para encontrar maneiras de conter o avanço do coronavírus, buscam tratamento adequado às vítimas, experimentam vacinas para nos livrar deste mal e imaginam fórmulas para minimizar o impacto econômico, que será brutal, o Brasil mergulha em uma crise dentro da crise. Na Europa, redações que testemunharam a devastação da covid-19 usam como régua para medir a gravidade da situação brasileira as estatísticas de seus próprios países: vários jornais destacaram que o Brasil já ultrapassa França e Alemanha em número de casos. Não é a primeira vez que a imprensa internacional olha com estranheza para o que está ocorrendo do lado de cá do Atlântico. Já foi assim na saída dos ministros Luiz Henrique Mandetta e Sergio Moro. Mas agora chama ainda mais a atenção porque, além da brevidade de Teich no cargo, a curva epidêmica no gigante sul-americano está em franca ascensão. Paraguai, Argentina e Uruguai, que fizeram o tema de casa e conseguiram até agora estancar a doença, transformaram a preocupação com o vizinho em medidas sanitárias concretas para evitar o transbordo do vírus – alguns inclusive cavando fossas para evitar a passagem de carros, como ocorreu em Pedro Juan Caballero, fronteira com Ponta Porã (MS). Até Donald Trump, a quem Jair Bolsonaro tem como exemplo, recuou do estado de negação da gravidade da pandemia e já relativiza, sem a obsessão do brasileiro, o uso da cloroquina no tratamento. O presidente está só entre os líderes mundiais – ou, no mínimo, ao lado de párias internacionais, como Kim Jong-un, onde o governo diz que não há casos, o presidente do Turcomenistão, que proibiu o uso da palavra “coronavírus” e o esquerdista Daniel Ortega, cujo país segue enchendo estádios de futebol como se nada tivesse ocorrendo. Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/ Veja perguntas e respostas sobre coronavírus e mande suas dúvidas
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