
Edição 97- 4/9/2025
Na mídia, SINAL reforça posição de Fernando Haddad contra a PEC 65/2023
“A eventual transformação do Banco Central em entidade de direito privado fragilizaria a autoridade monetária, tornando-a mais suscetível a pressões de grupos econômicos”, afirmou o presidente do SINAL, Epitácio Ribeiro, a diversos veículos da imprensa nesta quarta-feira, 3 de setembro. A repercussão do posicionamento do Sindicato na mídia se deu após falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65/2023.
“Virar uma instituição que é um serviço público, mudar para direito privado com que finalidade? Para furar o teto do funcionalismo público? Não faz sentido.”, afirmou o titular da Fazenda a jornalistas também nesta quarta-feira, após reunião com o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União/AP), que tratou de projetos ligados à agenda econômica do país. Haddad defendeu que o Banco Central do Brasil (BC) tenha autonomia administrativa e orçamento próprio para “fazer frente a despesas que hoje ele não tem orçamento para fazer”, porém criticou a tentativa de alteração do regime jurídico da Autarquia.
Conforme destacou o presidente do SINAL, o ministro “apontou corretamente a necessidade de mais recursos para o Banco Central e acertou ainda mais ao rejeitar a PEC 65 de 2023, que tenta disfarçar com rótulo de autonomia orçamentária a conversão do Banco Central em entidade de direito privado”.
Veículos como os portais G1, Poder 360 e Brasil 247 repercutiram nota enviada pelo Sindicato.