Depois das 17 horas do dia 26, Sinal e grupo estratégico reuniram-se para dar tratos à pauta negocial interna dos servidores e funcionários da autarquia.

Pelo relato da visita ao Mpog, a delegação da autoridade monetária fez pouco mais que ouvir sobre as intenções do ministério quanto ao reajuste salarial (agora reveladas) e à modernização da carreira de especialista, que conta com “entraves no governo”.

A delegação oficial pareceu incomodar-se ante à cobrança pela equiparação dos salários na casa e a recuperação imediata da paridade de 50% do técnico em relação ao analista, procurando ficar na confortável posição do reajuste linear oferecido a todos.

Sem apresentar flexibilidade quanto ao progresso do Pasbc e à imediata suspensão do uso de raio x contra a saúde e dignidade do servidor do BC, o grupo anunciou o início do controle de frequência por catraca em outubro próximo, com flexibilização da jornada no próximo ano, tudo a ser discutido previamente à implantação das medidas.

Luz adiante no túnel

Outros pontos da pauta tiveram ligeiros avanços. O BCB comprometeu-se a não resistir judicialmente quanto ao dissídio dos celetistas da ativa e o Sinal trabalhará por PL de criação de cargo em extinção para os colegas; as horas das paralisações parciais não serão descontadas, mesmo nos raros casos em que houve apontamento da chefia; a posse dos aprovados está prevista para 24.7 e nova mensagem requerendo mais admissões já estaria redigida; e o GT da litigiosidade retoma suas atividades no dia 6.7.

No DOU de hoje foi publicada portaria ministerial autorizando a admissão de 200 analistas e 100 técnicos. Portanto, a mensagem complementar da autarquia tem que preparar a convocação dos demais 341 analistas e 39 técnicos aprovados antes de setembro.