O PASBC é nosso e precisa de você!
O PASBC, plano de saúde que atende a nós e a nossos familiares, faz parte da garantia que o servidor do Banco Central do Brasil tem de que ele e os seus terão como cuidar do seu bem estar, permitindo que tenhamos a tranquilidade para focarmos nas atividades profissionais do nosso dia a dia.
A cobertura do PASBC permite desde o acompanhamento preventivo dos beneficiários, como a ida a consultas médicas e a realização de exames necessários para o adequado diagnóstico de algum mal estar físico ou psicológico, como o atendimento médico em situações mais extremas, que requerem, por vezes, internações em unidades hospitalares.
A manutenção do atendimento prestado por nosso plano de saúde requer trabalho dedicado dos colegas da área, assim como de recursos financeiros para fazer frente a despesas crescentes. Em seus primórdios, o PASBC fazia parte do contrato de trabalho do servidor com a autarquia, não requerendo, do servidor, aporte de recursos financeiros. Com a mudança da natureza institucional do BCB, que alterou o regime de contratação do servidor, baseado no regime determinado pela CLT, essa relação com o PASBC começou a mudar. Para se preservarem os serviços oferecidos pelo nosso plano de saúde, passamos a contribuir também com os custos de sua manutenção.
Mais recentemente, o BCB contratou serviço de consultoria para avaliar a sustentabilidade econômica do PASBC. Apesar de o Sinal não ter tido acesso a íntegra de um relatório produzido pela citada consultoria, representantes sindicais participaram de encontros com colegas da área do PASBC, o que permitiu que tomássemos ciência dos principais resultados apresentados.
De modo bem resumido, o relatório indica sérios problemas de sustentabilidade econômica do plano em um prazo de dois ou três anos, mantidas suas atuais condições de financiamento e de cobertura médico-hospitalar. Os principais fatores que afetariam a sustentabilidade do PASBC seriam o envelhecimento projetado das vidas atendidas e o contínuo aumento do custo da saúde no país.
Cabe ressaltar que a projeção apresentada para a evolução do perfil de envelhecimento dos beneficiários não leva em conta a necessária reposição do quadro de servidores da ativa. Todos nós sabemos que o BCB tem passado por um forte processo de redução de servidores, tanto na sede em Brasília, como nas sedes regionais. Não por acaso, esse processo tem feito com que as vagas abertas nos últimos concursos públicos tenham sido concentradas na sede em Brasília, reduzindo a cobertura da ação do BCB na maior parte do território nacional.
Feito esse diagnóstico, e levando em conta que provavelmente o BCB deverá por na mesa alguma proposta de alteração do PASBC, nós, servidores ativos e aposentados, servidores novos e antigos, pensionistas e outros beneficiários dos serviços prestados pelo nosso plano de saúde, todos nós devemos nos mobilizar para discutir e propor argumentos que ao menos mantenham o atual nível de atendimento do nosso plano de saúde, sem que isso traga elevação das despesas por parte do participante.
Não será fácil esse embate. Apenas uma ampla e efetiva participação de todos, respaldando as ações futuras do Sinal, permitirá que a categoria tenha voz firme nessa discussão.
O que já podemos fazer?
O Sinal-RJ considera ser fundamental a manutenção e fortalecimento do PASBC. Para tal, precisa que nossos colegas se manifestem sobre o assunto para que possamos melhor traçar nossa estratégia de ação.
Lembramos que a ação sindical não se faz sem esse respaldo dos servidores, respaldo que vai desde a sua contribuição na condição de filiado, e sem a qual o Sinal não teria condições materiais de arcar com as despesas necessárias para essa ação, mas também, e principalmente, com a participação nas reuniões físicas e virtuais patrocinadas pelo seu sindicato.
Assim, o Sinal-RJ solicita que o colega responda a algumas perguntas postas no link abaixo. As respostas dadas permitirão o melhor balizamento para nossa ação futura, determinando a forma pela qual deveremos atuar na defesa do PASBC. Naturalmente, quanto maior a participação dos servidores ativos, aposentados e pensionistas mais seguros estaremos quanto à estratégia a ser seguida.