Edição 102 - 28/12/2021

O QUE A SEMANA DA CULTURA ORGANIZACIONAL DO DEPES NÃO MOSTRA!

O SINAL-RJ É PELA VIDA

A dimensão do impacto do esgotamento emocional das mães traz consequências para toda a sociedade. Leia mais

NÃO CHEGAMOS NEM PERTO

 O que a Semana da Cultura Organizacional do DEPES não mostra!

O “meme” acima circulou pelos grupos de ZAP de Servidores do BACEN na véspera do Natal.

Como todo “meme” espontâneo não há como fornecer o devido crédito ao autor, porém mais do que uma mensagem, o que ele transbordou com muita acuidade foi um sentimento.

Obviamente ninguém está criticando os trabalhos de excelência que foram desenvolvidos por colegas no Banco Central, o que o “meme” mostra de uma forma amarga, mas verdadeira, é que dentro do contexto de retribuições salariais, são outros os parâmetros que levam ao “pódio” do reconhecimento.

E olha que nele nem se encontram o Legislativo e o Judiciário, que levariam fácil o ouro e a prata da imaginária competição.

Para nós, há três anos o que sobra é somente o “selinho” de reconhecimento da Semana da Cultura Organizacional.

A estorinha de que o “reconhecimento social” do trabalho desenvolvido no BCB seria o suficiente para que fossemos lembrados e valorizados na hora da fixação dos vencimentos, como bem mostra o “meme”, não passa de uma fábula.

Primeiro porque trabalhamos para o sistema financeiro.

Infelizmente, são raras as ocasiões em que o BACEN se preocupou com a população, quando havia interesses do SFN do outro lado.

Ou você acredita que seja sério um processo administrativo que leva mais de cinco anos só de recurso no CRSFN? E cuja multa é em sua maioria ridícula em relação ao balancete das grandes corporações?

Além disto, quem leva os créditos sobre inovações tecnológicas como as descritas no “meme” são os diretores, que em breve estarão bem acomodadas em postos muito bem remunerados em instituições financeiras.

Não deveria ser necessário um choque de realidade para identificar o óbvio, mas para alguns colegas parece que sim, ou seja, que uma Categoria só consegue levar o governo para uma mesa de negociação quando se mostra disposta a paralisar as suas atividades e enfrentar as ameaças e retaliações do governo.

Basta ver o exemplo da Receita Federal, que bastou aprovar greve para ver o governo mudar o seu discurso e recuar na sua disposição de apenas contemplar os policiais com o reajuste.

Mas o tempo urge, o governo percebeu que, se não resolver rapidamente o imbróglio que ele mesmo criou, as consequências podem ser catastróficas em um ano eleitoral.

O caminho, portanto, é deixar a passividade de lado e começar a lutar por nossos direitos em movimentos no mundo real.

Notas de repúdio e blá-blá-blá de rede social são inúteis quando se trata de valorizar a nossa Categoria Profissional.

A Diretoria Colegiada, ainda mais depois da alcançada a sua autonomia, já deu provas mais que suficientes de que não se interessa em liderar esta luta.

Sim, eles gostariam de melhorar os seus salários, mas nada farão que possa comprometer o seu futuro no mundo corporativo que almejam.

O que é tão difícil de entender?

É urgente que se instale a mobilização!

No dia 10 de janeiro, na reunião com o presidente Roberto Campos Neto, o disco tem que virar!

Ou você vai querer levar para casa só mais um “selinho” do DEPES em 2022?

O gráfico ilustra a defasagem salarial em relação ao patamar de julho de 2010, considerando as três parcelas de reajuste de 5%, concedidas em janeiro de 2013, 2014 e 2015, as parcelas de 5,5%, em agosto de 2016, 6,98%, em janeiro de 2017, 6,64%, em janeiro de 2018, e 6,31%, em janeiro de 2019, conforme acordos celebrados com o governo.
Ressalta o corrosômetro a estimativa1  da perda salarial acumulada de agosto de 2010 a outubro de 2021, em termos de quantidade de salários atuais, deixados de receber no período.
1 Somatória das defasagens salariais (incluem as do 13º salário) calculadas em cada um dos meses do período, corrigidas pela variação do IPCA acumulado até outubro de 2021.
19 de novembro de 2021.
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