Edição 85 - 5/7/2013

O Sinal se despede de Mônica Botafogo


Com pesar, convidamos os colegas do Banco Central e filiados para a Missa de 7º Dia de Mônica Pereira Pinto Botafogo Muniz, a ser realizada às 10h de segunda-feira, 8 de julho, na Igreja Santa Rita – Rua Visconde de Inhaúma, s/n°, no Centro do Rio de Janeiro.

No momento em que o país atravessa um período de turbulências, com manifestações de vários segmentos sociais cobrando serviços públicos de qualidade, o Sinal perde uma de suas mais combativas fundadoras, conhecida como Botafogo, que aliava seu sobrenome ao ânimo com que sempre defendia as causas mais justas.

Querida por todos, Mônica teve participação marcante na criação do primeiro plano de cargos dos servidores, durante um dos períodos mais autoritários do Banco Central, ainda no regime militar.  Na inesquecível greve de 1988, integrou a histórica lista dos 19 demitidos, que foram anistiados e reintegrados com a promulgação da Constituição, em outubro do mesmo ano.

Sem jamais perder a calma, participou da fundação e foi dirigente da Associação dos Funcionários do Banco Central (AFBC) e do Sinal-RJ, do qual seria dirigente até 1991. Presidiu a assembleia de fundação do Sinal em 28 de outubro de 1988, após a promulgação da Carta Magna, que permitiria a existência de sindicatos de servidores público.

fotografia que ilustra uma das paredes da Regional carioca simboliza a ousadia e a determinação de Mônica Botafogo, ao caminhar por entre duas fileiras de policiais militares, de costas, chamados a pedido do delegado regional. 

O objetivo era reprimir os servidores que lutavam por melhores condições ao corpo funcional do BCB, uma das instituições mais respeitadas hoje no país. 

Como afirmou o Apito Carioca, que a luz de Mônica continue a iluminar todos aqueles que tenham o sacerdócio de exercer a representatividade.

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