Edição 40 – 13/3/2017

Palavra do Filiado


RECOMENDAÇÃO DE VOTO “NÃO” À CRIAÇÃO DE VERBA DE REPRESENTAÇÃO PARA SINAL BH (vote em: http://www.sinal.org.br/ac_filiado.asp?link=Votacao/2017/bh/)

  1. VOTAÇÃO ELETRÔNICA VR EM BH

Em reunião o Conselho Regional decidiu colocar em apreciação pelos filiados, por votação eletrônica a partir de hoje, 8/3, a criação de uma NOVA verba de representação para os representantes eleitos para o Sinal BH. Entre as possibilidades de decisão, estão: a NÃO CRIAÇÃO, que recomendamos; a criação de verba apenas para o Presidente; e para conselheiros.

Parte superior do formulário

1.Você é favorável a que os membros do Conselho Regional (CR) e Conselho Fiscal (CF) recebam verba de representação?

 Sim
Não
Indiferente

2.Caso a verba de representação seja aprovada, qual seria o melhor formato de implementação:

 isentar o CR e CF da contribuição sindical mensal no decorrer do exercício do mandato.
Criação da verba de representação de R$ 2.500,00 (mensal) para os representantes do CR, cuja forma de distribuição será definida em reunião pelos Conselheiros.
Criação da verba de representação de R$ 2.500,00 (mensal), exclusivamente, para o cargo de presidente do CR.

 Indiferente

3.Em caso de aprovação, a verba de representação deve ser implementada a partir de qual biênio?

 2017/2019
2019/2021
Indiferente

Fonte: http://www.sinal.org.br/ac_filiado.asp?link=Votacao/2017/bh/ (tive problemas com a senha e AINDA NÃO CONSEGUI ACESSAR OU VOTAR!!!!)

  1. LIMITAÇÃO FINANCEIRA

Se a decisão for de criação de verba de representação para os “representantes do CR” um número GRANDE de representantes PODERIA RECEBER E ESSA DECISÃO PODERÁ VIR A IMPACTAR BOA PARTE DOS CERCA DE R$10.000,00 A R$15.000,00 mensais de superávit, limitando ou impedindo a já tradicional devolução de superávit aos filiados e principalmente POSSIVELMENTE IMPEDINDO POR INEXISTÊNCIA DE VERBAS A CRIAÇÃO DE NOVOS SERVIÇOS PELO SINDICATO, como possivelmente assistência jurídica, convênios e parcerias de QVT e com outras entidades, como a ASBAC.

  1. MOMENTO INADEQUADO E POUCA DISCUSSÃO

A decisão de colocar o assunto em votação foi tomada no início do ano de 2017, no apagar das luzes do mandato, após ser discutido em pelo menos duas reuniões do Conselho Regional e várias mensagens eletrônicas.

  1. PRÉ-REQUISITOS NÃO ATENDIDOS

Apesar do caráter democrático indicado ao se colocar a decisão nas mãos da categoria, e de se estar seguindo o exemplo de outras regionais e do Sinal Nacional, esta decisão oculta o fato de que outros interesses da categoria não foram viabilizados pelo mesmo Conselho Regional e Nacional. Aqueles interesses, incluindo transparência, participação, fortalecimento político, equilíbrio financeiro em nível regional e nacional, eleições diretas deveriam ser PRÉ-REQUISITOS PARA DISCUSSÃO DE NOVAS VERBAS DE REPRESENTAÇÃO.

  1. OUTROS PRÉ-REQUISITOS EM NÍVEL REGIONAL TAMBÉM NÃO ATENDIDOS

Não foi viabilizado pelo mesmo Conselho, do qual o escrevente é parte, um Regimento Interno do Sinal BH, nem tampouco maior participação de filiados e da categoria em nível regional e nacional por meio do Estatuto. Essa maior participação e transparência DEVERIAM SER PRÉ-REQUISITO PARA QUALQUER DISCUSSÃO SOBRE NOVAS E ANTERIORES VERBAS DE REPRESENTAÇÃO, no entendimento de quem escreve.

  1. AINDA SEM ASSISTÊNCIA JURÍDICA LOCAL E CONVÊNIOS LIMITADOS A DESCONTOS

Após quase 2 (dois) anos de gestão, várias reuniões com escritórios de advocacia, os membros do Conselho Regional de BH entenderam como inviável economicamente a criação de um atendimento jurídico local. O valor mensal pago por escritório poderia chegar a R$8.000,00 / mês, mas foram recebidas propostas em torno de R$5.000,00. Diante da dificuldade de definir um formato e valor para atendimento presencial para os filiados em BH, os membros do Conselho Regional decidiram “arquivar” o assunto. Apesar de ter sido proposto que o assunto fosse apresentado à categoria por meio de informativo, sequer essa ação foi tomada pela comunicação do Sinal BH.

  1. QUANDO O INTERESSE É DE DIRIGENTES, A SOLUÇÃO É TEMPESTIVA?

Por outro lado, quando o interesse foi dos dirigentes, em poucas reuniões se apreciou e colocou o assunto em decisão pela categoria.

  1. VOTO SIM PELO AUXÍLIO FUNERAL, AINDA QUE EM VALOR MENOR DO QUE O TALVEZ SEJA MAIS ADEQUADO E SEM DAR AOS FILIADOS OPÇÃO DE DECIDIR

Junto com a NOVA verba de representação, está sendo colocada a criação de uma verba de auxílio funeral de R$3.000,00, que também deverá ser aprovado pela categoria em votação eletrônica. Apesar de ter sido discutido em reunião do Conselho Regional que o valor poderia ser maior, os conselheiros regionais em votação decidiram pela opção mais conservadora. Outros valores sugeridos foram R$4.000,00 e R$5.000,00. Naquela reunião foi dito que na assembleia os filiados poderiam mudar o valor. Em reunião posterior decidiu-se levar o valor fixo de R$3.000,00 à apreciação pela categoria. Este relator não participou da assembleia presencial de hoje que deu abertura à votação, por  estar de férias e em outro compromisso concomitante. Esses são os termos nos quais a decisão está sendo colocada em apreciação eletrônica, após uma AGR hoje DA QUAL NÃO PARTICIPOU UM ÚNICO FILIADO OU MEMBRO DA CATEGORIA ALÉM DE REPRESENTANTES DO CR DO SINAL BH.

  1. Você é a favor de o Sinal-BH criar auxílio funeral de R$3.000,00 para filiados, extensivo ao cônjuge ou companheiro(a), assim definidos nos termos legais?

 Sim
Não
Indiferente

  1. CONSERVADORISMO COMO BANDEIRA

O mesmo conservadorismo, bandeira levantada com orgulho como responsabilidade financeira por alguns conselheiros, junto com certa limitação de capacidade de trabalho e acomodação, impediu que se discutisse e se aprovasse ou se levasse à votação, por exemplo, a possibilidade de incentivo à filiação à ASBAC ou criação de verba para permitir ações de QVT, como desconto em atividades na academia do Banco. Apesar de aventados mais de uma vez e sugerido por este conselheiro, o Conselho Regional NÃO COLOCOU OS TEMAS DE FORMA DECISIVA NA PAUTA E NÃO VOTOU, ENCAMINHOU OU APROVOU.

  1. QUALIFICAÇÃO DO SUBSCREVENTE

Escrevo como filiado ao Sinal, como representante dos servidores e membro do Conselho Regional e como ex-presidente Regional do Sinal BH, na atual questão.

  1. QUAL É O INTERESSE E AS POSSIBIILDADES DA CATEGORIA E DAS INSTITUIÇÕES SINAL E BANCO CENTRAL?

Na opinião deste conselheiro, o Sinal BH, na votação em curso e na letargia de final de mandato, juntamente com as dificuldades internas do sindicato e a própria apatia geral dos filiados e da categoria, está levando a categoria e o sindicato à contramão das demandas dos filiados! Vamos ver o resultado da votação eletrônica…

  1. OUTRA DISCUSSÃO É POSSÍVEL

Enquanto não alavancarmos nossos debates a outros níveis, incluindo valorização do servidor, melhoria de processos, FCs, assimetria entre regionais, questões políticas e econômicas, assédio moral, criação de uma pauta específica realmente condizente com a categoria, formação, palestras e capacitação, valorização e interlocução com novos, formação de novos sindicalistas, entre outras, o sindicato talvez continue mantendo fortemente paradigmas que nos submetem aquém de nossas possibilidades para o Banco Central.

  1. ENVOLVIMENTO NECESSÁRIO

Por outro lado, a categoria que não se envolve se filiando e os filiados que não votam e não se candidatam, ajudam a manter a representação de TODOS NA MÃO DE POUCOS.

  1. COMPROMISSOS NÃO CUMPRIDOS

Leia os compromissos da “Chapa Única” quando da eleição em: https://portal.sinal.org.br/wp-content/uploads/2015/04/SinalBH-informa-346-em-100415.pdf.

Renato Fabiano, de Belo Horizonte


A lapidar matéria do Apito 39/2017 sobre a contribuição sindical pode ser resumida em três pontos: a) o Sinal é CONTRA; b) se for inevitável, vai se CREDENCIAR pelos 60% que lhe cabe; c) recebendo, os DEVOLVERÁ aos sindicalizados. Parabéns!

Max Meira, de Brasília

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