Edição 56 – 19/4/2016
Palavra do Filiado
Diante de um quadro de instabilidade econômica que, diga-se de passagem, não fomos nós servidores quem criamos, iremos pagar pelos desmandos daqueles que, sem nenhum escrúpulo, colocou o povo brasileiro nessa encruzilhada, afirmando, como em tempos idos que a culpa é dos servidores deste país. Ora, é chegado o momento de mostrarmos para a sociedade brasileira que os desmandos que aí está, o funcionalismo federal nada tem haver. Portanto, conclamo a todas as entidades procurarem com urgência a direção do fórum que compõe as carreiras de estado, dentre outras, a se juntarem e proclamarem em alto e bom som, quem de fato nos levou a esse abismo. Sugiro que essas entidades façam uma campanha, via mídia, para mostrar que o funcionalismo público já deu sua parcela de sacrifício quando o governo transferiu o nosso reajuste de janeiro para agosto, sem, ao menos, repor a inflação passada, muito menos a deste ano. Por outro lado, devemos procurar nossos parceiros no congresso nacional a fim de que eles, se é que ainda existe algum, a encabeçar essa luta. Portanto, os nossos dirigentes tem que deixar de lado assuntos menos relevantes para o momento em que estamos vivendo e colocar na ordem do dia o que realmente interessa nesse momento, que é garantir o nosso magro reajuste em agosto e nos anos seguintes. Quem tem que levantar a tropa são as entidades que nos representa. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
Manoel Cunha, de Salvador