Tenho visto uma atuação do Sinal muito grande no tema da reforma da previdência, sem uma atuação similar nas questões salariais. No entanto, a reforma da previdência é um tema geral que afeta todos os servidores públicos, enquanto que as questões salariais apenas nos afetam.

Os analistas estão recebendo bem menos que seus colegas procuradores e outras carreiras correlatas. Julgo que seria muito mais produtivo direcionarmos os esforços do Sinal às questões salariais que afetam somente a nós.

Em resumo, há muita gente lutando contra a reforma da previdência (inclusive o Sinal que é apenas uma “formiguinha” nessa luta) e ninguém se dedicando com afinco às questões salariais (nem mesmo o Sinal).

Gostaria de ver a atuação do Sinal invertida. Vamos cuidar das nossas causas específicas, caso contrário, ficaremos na mesma!

Rodolfo de Fontes Oliveira, de Brasília

Apito Brasil: Concordamos com sua observação de que os analistas estão com uma remuneração inferior às carreiras correlatas, após a instituição do bônus, para as carreiras do fisco, e dos honorários de sucumbência, para as carreiras da advocacia pública.

Na breve reunião que tivemos com o Presidente Ilan, na última quarta-feira, reafirmamos, como já temos feito inúmeras vezes, a necessidade de ser corrigido o desalinhamento salarial existente no Banco Central.

Pretendemos centrar esforços na resolução das questões internas, mas não podemos deixar de participar ativamente das discussões sobre a reforma da previdência, que, assim como a questão remuneratória, afeta desde o mais novo integrante da carreira aos aposentados.