Edição 34 – 21/3/2016

Palavra do filiado


“Fizemos a ancoragem cambial porque não tínhamos a fiscal” (Gustavo Franco no Roda-Viva, 23/11/2015). Quando o Sinal entra numa campanha [N.E.: refere-se ao Apito Brasil nº 32] que defende coisas como a “revogação do Funpresp”, não tenho dúvida que ou o Sindicato engolia esse item ou não faria parte do Fórum dos Servidores Públicos Federais. Na falta de participação da base e representatividade dos dirigentes, o que sobra é se unir com dirigentes de outras agremiações. E o preço a pagar é assinar embaixo de coisas que não concorda e que não encontra eco na maioria dos servidores da Casa.

Max Meira, de Brasília.

Apito Brasil: Observamos que o Funpresp afronta o servidor por dois motivos, um deles é a quebra da paridade, uma vez que além de não garantir o benefício para complementar a aposentadoria, há redução no aporte governamental; enquanto os mais antigos têm aporte por parte do governo de 22% para manter a integralidade e a média, os mais novos, participantes do Funpresp, recebem uma contrapartida somente de até 8,5% dos vencimentos. O outro é o risco inerente à administração dos recursos, que não garante a sustentabilidade do fundo e, consequentemente, das quotas dos participantes. Por exemplo, atualmente, 50% da carteira está alocada em “fundo exclusivo”, o que não possibilita acompanhamento contínuo da CVM.

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