PASBC: AS PROMESSAS E A REALIDADE
PEC-65:
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PASBC: As promessas e a realidade
Sabemos perfeitamente que a administração de um Programa de Saúde exige atenção ao seu fluxo de receitas e aos seus gastos, porém enxergá-lo apenas deste modo é uma forma distorcida e limitada de geri-lo.
A saúde dos Beneficiários tem que entrar na equação.
Isso não está acontecendo, desde já há muito tempo, no PASBC.
Há alguns anos, o DEPES promoveu, a ferro e fogo, uma reforma no regulamento de nosso Programa de Saúde.
Sua alegação foi a de garantir a continuidade do Programa.
A opção foi incrementar receitas ao aumentar contribuições e participação dos Beneficiários (PDL) em exames e consultas.
Não faltaram os que se manifestaram no sentido de que o Sinal não deveria interferir para não colocar em risco o PASBC.
O resultado logo apareceu nos contracheques.
O pior aconteceu depois: as estruturas de gestão do Programa começaram a ser desmanteladas.
Reestruturações do DEPES retiraram servidores do Banco de postos de trabalho, substituindo tais servidores por trabalhadores “terceirizados”.
Com a desculpa da pandemia, a digitalização e centralização dos procedimentos em mão única deixou os Beneficiários do PASBC sem ter a quem recorrer.
Ficou evidente o clima de que “onde passa um boi, passa uma boiada”.
A administração central do Banco se sentiu com “carta branca” para pulverizar a estrutura de atendimento de nosso Programa de Saúde.
Esta mesma centralização jogou no colo dos credenciados a obrigação de fornecer todas as informações dentro deste mesmo modelo.
Trabalho a mais contra recebimentos mais demorados.
O passo seguinte foi adotar a prática de questões importantes sobre o Programa passarem a ser simplesmente comunicadas à representação dos servidores do Banco no Comitê Gestor do PASBC.
Hoje, reclamações, pedidos e perícias se acumulam em caixas postais abarrotadas.
Os descredenciamentos, cada vez mais frequentes, são meramente informados.
As promessas de melhorias e de ganhos futuros – você se lembra? – ficaram por aí mesmo… nas promessas.
A voz dos servidores deve ser ouvida na definição dos destinos do nosso PASBC.
Para isso, é indispensável que, imediatamente após a próxima reunião do Comitê Gestor do PASBC, a ser realizada amanhã, dia 29, o DEPES informe publicamente os fatos e as providências que estão sendo tomadas para impedir a entropia do nosso Programa de Saúde.
Chega de desrespeitar os beneficiários do PASBC!
Cassi não é solução, planilha de reembolsos da livre escolha também não!
Os membros eleitos pelos servidores para o Comitê Gestor do PASBC precisam se manifestar, não só para a administração do Banco, como também para aqueles que os elegeram.
Diga pelo que você quer lutar!
LUTE JUNTO COM O SINAL-RJ!
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