Edição 16 – 17/2/2016

PASBC em alerta


Jordan Alisson, diretor de Assuntos Jurídicos, e Sérgio Belsito, presidente da seção regional do Sinal no Rio de Janeiro, participaram nesta terça-feira, 16 de janeiro, de um encontro entre entidades sindicais e a Unidas, instituição que reúne planos de autogestão em assistência à saúde, a maioria deles no atendimento a servidores públicos.

Representantes da Unidas manifestaram preocupação com exigências, principalmente de ordem financeira, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que dificultam as atividades de autogestão. Segundo eles, as decisões da ANS em diversas oportunidades não consideram especificidades de cada plano de saúde, equiparando assim organizações autogeridas e as grandes empresas do mercado.  

Outra dificuldade colocada à mesa, foi o posicionamento do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) sobre a possível formação de cartel no setor de saúde pelas operadoras de autogestão na negociação com prestadores de serviços hospitalares e laboratoriais.  

O assunto afeta diretamente ao Programa de Saúde dos Servidores do Banco Central (PASBC), que se utiliza de tabelas e normas negociadas pela Unidas. Por se tratar de um plano de pequeno porte, com aproximadamente 30 mil vidas, o PASBC encontra dificuldades em negociar diretamente, sem a interlocução da Unidas – que usufrui de quase 5 milhões de beneficiados -, agora autuada pelo CADE.

O Sinal manterá contato com a Unidas, que pede apoio das entidades sindicais para a resolução do imbróglio. Gestores do PASBC estudam alternativas.

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