Edição 08.04.2021

PASBC em Porto Alegre – Seminário realizado em 1.4.2021

Dada a enorme relevância do tema, que desperta grande interesse e demandas dos colegas em Porto Alegre, o SINAL/RS promoveu seminário virtual a respeito da situação do PASBC, realizado na quinta-feira santa, dia 1º de abril de 2021, pela plataforma Zoom.

       O evento foi mediado por nosso colega CLÁUDIO LUÍS BERLEZE (DESUC/RS), e contou com a participação dos representantes dos servidores no Comitê Gestor do PASBC,   CARLOS MENDES GONÇALVES TORKOMIAN (DERAD/SP), LAURA SOARES TUPINAMBÁ (MECIR/Belém), e  HIPÉRIDES FERREIRA DE MELLO,  aposentado e Conselheiro do Sinal na regional de Porto Alegre.

       Também participaram do debate nossos colegas em Porto Alegre, ROGER DOS SANTOS ROSA, Analista da DERAD/RS, e VAGNER FANTINEL DE ROSSO, atual Coordenador da ADPAL/COPEF, ambos com reconhecida experiência no tema.

       Contamos, por fim, com a participação de RODRIGO COLLARES ARANTES, Chefe-Adjunto do DEPES e gestor nacional do PASBC desde setembro de 2018.

       Segue breve relato de participações e assuntos do evento.

       VAGNER começou abordando as questões tecnológicas que envolvem o PASBC, ganhando relevância por causa da pandemia, e que “teve uma mudança de paradigma” em especial, ultimamente, com o lançamento do Novo Portal, que já permite que os prestadores façam digitação das guias diretamente no Portal, sem a necessidade de contratar empresas para transmitir arquivos em formatos específicos, que envolviam custos. A expectativa é de recuperarmos credenciamentos perdidos nos últimos meses. Comentou sobre o caso “emblemático” da COOPMED, cujo recredenciamento deverá ser oportunamente revisto, e que estão sendo feitas gestões neste sentido. Vagner falou também o atendimento aos beneficiários por e-mail, tendo em vista a Pandemia, que não permite atendimento presencial.

       ROGER comentou sobre a importância do SUS, que se funcionasse integralmente diminuiria sensivelmente a necessidade de Saúde Suplementar. Lembrou que autogestão é a forma de gerenciamento pelos próprios empregados, conceito importante a ser observado no caso do PASBC, e citou os exemplos da CASSI e do IPERGS. Comentou também sobre a legislação que rege o setor, e o fato de que é a diretoria do BC que define as normas de funcionamento do nosso programa de Saúde. Chamou a atenção para um contexto de crise de solidariedade entre nós mesmos, entre as gerações, ativos e aposentados, diversas categorias, Sede e regional, etc. Comentou ainda sobre dificuldade de se encontrar servidores interessados em trabalhar na área de Saúde. E terminou sua fala comentando sobre os vários desafios a serem enfrentados neste setor, dentre eles a necessidade de uma maior automação.

       RODRIGO COLLARES, gestor nacional do PASBC, falou sobre as novidades que estão previstas para este ano e sobre a necessidade de maior divulgação dos projetos em andamento. Lembrou que, em função da Pandemia, o ano passado foi todo dedicado a viabilizar o sistema de recebimento das guias eletrônicas. No futuro teremos autoatendimento, com interação direta com o Sistema de Saúde. Informou ainda que a Atenção Primária em Saúde (APS) está em fase de testes em algumas praças. Comentou ainda sobre a dificuldade de administrar preços na área de saúde, tendo em vista as peculiaridades regionais.

       CARLOS TORKOMIAN falou sobre as atribuições e o funcionamento do Comitê Gestor do PASBC. As atribuições estão ligadas à questão estratégica do planejamento, que é apresentado pelo DEPES, o qual é responsável pela gestão operacional do PASBC. Reconheceu que a pandemia apresentou desafios enormes, mas criticou a demora na aplicação das soluções. Lembrou que, com a alteração do regulamento, havia o comprometimento de implantação de uma série de melhorias, que trariam vantagens aos beneficiários, que foram todas adiadas, em função das dificuldades. Cobrou mais flexibilidade na gestão do PASBC, no sentido de que sejam implantadas as melhorias prometidas. E comentou sobre os custos financeiros envolvidos, sobre a questão do superávit que pode ser circunstancial, tendo em vista que muitos atendimentos foram adiados em função da pandemia. Comentou sobre procedimentos especiais que foram autorizados, como é o caso do TAV (procedimento cardíaco), a TIE (tomografia por impedância) e a possibilidade de remoção aérea para pacientes com Covid-19, em caso de necessidade. Por fim, defendeu que o SINAL seja um canal de comunicação dos beneficiários com o Programa de Saúde.

       LAURA TUPINAMBÁ complementou, informando que o Comitê Gestor não consegue tratar demandas individuais, que precisam ser encaminhadas pelos canais de comunicação do BC, e se colocou à disposição das demandas de ordem estratégica que possam aparecer.

       HIPÉRIDES DE MELLO falou sobre a necessidade de se levar as reivindicações e demandas dos beneficiários ao conhecimento do Comitê Gestor do PASBC. Comentou sobre a instalação de uma equipe do SINAL, em nível nacional, para fazer pesquisas de satisfação dos usuários e dos problemas encontrados na gestão operacional do programa.

       CLÁUDIO BERLEZE mediou a conversa, que contou, também, com a participação de diversos beneficiários, que trouxeram ao vivo suas dúvidas e reclamações, que foram submetidas e respondidas no decorrer do debate.

       Nosso especial agradecimento ao nosso mediador, aos palestrantes e a todos demais participantes!

Porto Alegre – RS, 8 de abril de 2021.
Diretoria Executiva
Seção Regional de Porto Alegre

Edições Anteriores
Matéria anteriorWebinar: “Seu texto pressupõe um órgão sem servidores. Não dá para compactuar com isso”, afirma Paulo Lino sobre lei de autonomia do BC
Matéria seguinteEleições Sinal: garanta seu voto