A CATEGORIA DECIDIU: NÃO É NÃO!

Na votação eletrônica que se encerrou ontem, dia 02/04, os servidores do Banco Central foram às urnas para definir o seu posicionamento sobre a PEC 65/2023, que tramita no Senado Federal.

Servidores da ativa e servidores aposentados, sejam analistas, técnicos ou procuradores, todos os que participaram da votação manifestaram livremente a sua vontade.

O resultado foi um sonoro NÃO À PEC 65! (Opção 3 – 3.369 votos).

Não à empresa pública.
Não à falta de estabilidade constitucional.
Não à carreira congênere indefinida.
Não às promessas vazias de quem não assina embaixo.

Houve colegas que acreditaram na PEC no jeito em que está. (Opção 1 – 95 votos).

Houve também aqueles que acreditaram que algo poderia acontecer para melhorá-la. (Opção 2 – 1041 votos).

As opiniões individuais devem ser respeitadas, mas não foi isso que nossa Categoria decidiu.

Em todas os segmentos acima citados, a maioria votou na opção 3.

O Sinal, único Sindicato da Categoria e, portanto, seu legítimo representante, deve agora não apenas divulgar, mas principalmente batalhar para fazer valer essa decisão.

O Sinal-RJ acredita que as manifestações democráticas, assim como os argumentos e debates promovidos, foram de grande serventia para o esclarecimento sobre a PEC 65 e seus impactos.

E nos orgulhamos do nosso papel de sempre levar o debate à nossa Categoria.

Mas agora a Categoria decidiu que não quer a PEC 65 sob qualquer hipótese, e, sendo assim, cabe a todos aqueles que possuem cargos eleitos no Sinal cumprir essa determinação.

Aqueles que individualmente não desejarem ou não puderem exercer o seu dever funcional de defender a decisão encampada pela Categoria, possuem todo o direito de não fazê-lo, desde que previamente entreguem os seus cargos.

Visto que não poderão mais se manifestar nesse sentido em nome do Sindicato.

A nova etapa que se inicia é o de combate à PEC na imprensa, no Congresso Nacional e junto à Diretoria Colegiada, que mais uma vez afrontou a Categoria com planos obscuros e inconsequentes, realizados à sombra dos bastidores dos gabinetes administrativos e políticos.

Nossa Categoria vai continuar a sua luta por valorização e reconhecimento.

Mas não vai compactuar com desvarios de projetos pessoais e políticos.