Reajuste geral e demandas específicas dos servidores do BC são temas da primeira reunião da mesa de negociação com o governo

A proposta inicial do governo de reajuste remuneratório para o funcionalismo deve ser formalizada nesta sexta-feira, 17 de fevereiro. É o que afirmou o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Sérgio Mendonça, durante encontro com entidades representativas dos servidores na manhã de hoje, 16. O presidente do SINAL, Fábio Faiad, esteve presente na reunião, que foi a primeira agenda de trabalho da Mesa Nacional de Negociação Permanente.

Sobre a recomposição remuneratória, as lideranças da classe classificaram como insuficientes os percentuais de reajuste aventados até então, frente às sucessivas e significativas perdas inflacionárias sofridas nos últimos anos. Salientaram também a necessidade de recomposição dos benefícios, congelados há mais tempo do que as remunerações.

Em sua participação, Fábio Faiad, que também representou o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), do qual é vice-presidente, cobrou a revogação célere do Decreto 10.620/2021, que centraliza as atividades de concessão e manutenção de aposentadorias e pensões na Administração Pública Federal.

No que se refere à pauta específica dos servidores do Banco Central do Brasil, Faiad demandou a publicação imediata de Medida Provisória (MP1) tratando da reestruturação da carreira de Especialista, nos termos que já vinham sendo acordados no último ano. Solicitou também a abertura de mesa setorial, para tratar, dentre outros pontos, da Retribuição por Produtividade Institucional (RPBC).

Ao fim do encontro, o presidente do Sindicato reafirmou a Mendonça e também ao integrante da Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, José Borges, o pedido por uma solução para os celetistas reintegrados da Autarquia.

Novo encontro entre o governo e os servidores deve ocorrer no próximo dia 28 de fevereiro, para dar encaminhamento à agenda de trabalhos. Mais informações sobre as tratativas em curso, nas próximas edições do Apito Brasil.