Edição 44 – 16/3/2021

Reforma administrativa: presidente do Sinal condena aumento de indicações políticas a cargos estratégicos


O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) concluiu na manhã de hoje, 16 de março, o seminário “A conta não pode ser do servidor e do serviço público”. A mesa que encerrou o ciclo de debates teve por objetivo avaliar a conjuntura e definir as estratégias para a continuidade da luta organizada. Nas próximas edições do Apito Brasil, traremos mais detalhes acerca dos encaminhamentos.

Durante as atividades do seminário nesta segunda-feira, 15, o presidente do Sinal, Paulo Lino, coordenou o painel “O Estado brasileiro e as alternativas de controle, arrecadação e tributação”. Em uma de suas intervenções, Lino destacou o protagonismo dos servidores no contexto da pandemia, que a cada dia fazem mais “com menos direitos e recursos”.

Ainda, criticou, dentro das disposições da reforma administrativa, a possibilidade do aumento indiscriminado de indicações políticas de quadros “sem o menor compromisso com o Estado e a sociedade brasileira” para a ocupação de cargos estratégicos na Administração Pública. Exemplo de um caso previsível que pode se multiplicar, citou, é o do secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal (SGP), do Ministério da Economia, Wagner Lenhart, um dos principais artífices da reforma em tela, que agora deixa a pasta para “iniciar um novo ciclo profissional”, segundo suas palavras. “É este o compromisso que os indicados têm e terão com o serviço público. Eles vêm, destroem e vão embora”, concluiu o presidente do Sinal.

Assista aqui o painel na íntegra.

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