Edição 97 – 14/8/2014
Regional do Banco Central de Belém – Assembleia Legislativa do Pará faz audiência pública em sua defesa
Com o menor quadro funcional desde 1975, a crítica situação da seção paraense põe em risco a presença da autoridade monetária na maior região do País.
Por solicitação do deputado estadual Edilson Moura (PT), a Assembleia Legislativa do Estado do Pará vai realizar em 21 de agosto audiência pública para debater o descaso com que a Direção do Banco Central, os ministérios da Fazenda e do Planejamento e a gestão Dilma Rousseff na presidência da República tratam a única representação da autarquia numa das áreas de maior desenvolvimento e contínuo processo de exploração. Ocupando mais de 50% do território nacional, o Norte abriga sete estados, entre eles, as duas maiores unidades da Federação, Amazonas e Pará, famosas no mundo inteiro por suas riquezas minerais e ambientais. Além disso, o Norte, como o Centro-Oeste, vem apresentando índices promissores de desenvolvimento econômico, como atestam os relatórios do próprio Banco Central.
O Sinal Belém, presidido pelo colega José Flávio, responsável pela articulação política em defesa daquela seção do BC, reivindica a lotação de novos servidores no Pará, que recebeu apenas 12 dos 250 nomeados do concurso 2013/2014, levando em consideração que, no período, a regional perdeu outros 12 servidores devido a aposentadorias e ao programa de mobilidade.
O sindicato, que realizou a última edição de sua instância máxima, a XXV Assembleia Nacional Deliberativa (AND), na capital paraense em novembro de 2012, já alertava para o agravamento da situação da regional. Aquela assembleia, é importante registrar, teve como ponto central de suas discussões a “Valorização das Regionais”. Em quase dois anos, o governo não tomou qualquer providência para reverter tal quadro, que tende a se agravar com a aposentadoria, nos próximos meses, de vários servidores.