Edição 0 - 05/03/2004

Boletim n. 368, de 05/03/04

CAMPANHA SALARIAL 2004


“A presidente do Unafisco, Maria Lucia Fattorelli, conversou ontem pela manhÆ com o secret rio da Receita Federal, Jorge Rachid, cobrando o andamento da reivindica‡Æo de reajuste emergencial para a categoria. O secret rio reafirmou sua concordƒncia com o pleito e informou que j  o encaminhou ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci.”


“A questÆo salarial dos AFRFs, bem como dos TRFs, foi o tema dos encontros que o Unafisco e o Sindten tiveram ontem com o primeiro vice-presidente do Senado, Paulo Paim (PT-RS), e com o deputado federal e l¡der do PT na Cƒmara, Nelson Pellegrino (BA). Nas conversas, os servidores mostraram a defasagem salarial sofrida pelas categorias ao longo dos £ltimos anos (…)”


“Ambos os parlamentares reconheceram o problema sofrido pelos AFRFs e TRFs e indicaram que a interlocu‡Æo no Legislativo para tratar desse assunto com o Executivo deve se dar por interm‚dio do senador Aloizio Mercadante, que ‚ l¡der do governo no Senado e no Congresso Nacional.”


extra¡do do Boletim Unafisco, de 12/12/2003


“(…)Hoje em dia, o sal rio oferecido para quem deseja ingressar na carreira nÆo consegue estimular o ingresso dos melhores quadros no ¢rgÆo; (…)”


“(…) Defendemos, de forma contundente, que ‚ preciso ser feito o nivelamento por cima quando a questÆo ‚ salarial.”


extra¡do do Boletim Unafisco, de 16/12/2003


“O diretor de Assuntos Parlamentares, Pedro Delarue, voltou a conversar na manhÆ da £ltima sexta-feira com o l¡der do governo no Senado, Aloizio Mercadante, sobre o grav¡ssimo problema salarial dos AFRFs. O senador reiterou ser favor vel … resolu‡Æo desse problema e informou que j  conversou com o secret rio da Receita Federal, Jorge Rachid, sobre a questÆo. Mercadante foi informado pelo secret rio de que o pleito do Unafisco j  est  nas mÆos do ministro da Fazenda, Antonio Palocci.


Na conversa com o Sindicato, Mercadante frisou que nÆo tem qualquer reserva quanto … reivindica‡Æo da categoria por reajuste salarial e que poderia fazer futuramente um pronunciamento em defesa do pleito.”


extra¡do do Boletim Unafisco, de 22/12/2003


“O Unafisco participa hoje de uma reuniÆo com o secret rio de Recursos Humanos do Minist‚rio do Planejamento, Or‡amento e GestÆo (MPOG), S‚rgio Mendon‡a, para tratar do descontentamento manifestado pela categoria a respeito do atual patamar salarial. Al‚m do reajuste emergencial, outros pontos serÆo tratados, como a reivindica‡Æo da instala‡Æo de uma mesa espec¡fica de negocia‡Æo para a Secretaria da Receita Federal (…)”


extra¡do do Boletim Unafisco, de 6/1/2004


“O secret rio de Recursos Humanos do Minist‚rio do Planejamento, S‚rgio Eduardo Arbulu Mendon‡a, e o diretor de Programa da SRH/MP, Vladimir Nepomuceno, reconheceram a justeza do pleito pelo fim do fosso salarial e por um reajuste emergencial para a categoria (..)”


“(…) a luta pela resolu‡Æo desses problemas nÆo ‚ nova e que vˆm sendo realizadas reuniäes no ƒmbito do Minist‚rio da Fazenda, da Secretaria da Receita Federal e do pr¢prio MPOG, por interm‚dio da Secretaria de Or‡amento Federal. (…)”


“A DEN tamb‚m voltou a afirmar que as demandas da categoria nÆo poderiam estar draconianamente submetidas … Mesa Nacional de Negocia‡Æo Permanente (MNNP) (…)”


“Os representantes do MPOG afirmaram que nada impede a forma‡Æo de mesas setoriais por minist‚rios para o encaminhamento das questäes das categorias. Questionados pela DEN, eles afirmaram que essas mesas setoriais, congregando a SRF e o Banco Central no ƒmbito do Minist‚rio da Fazenda, por exemplo, nÆo teriam de fazer desembocar todas as questäes na MNNP.


extra¡do do Boletim Unafisco, de 7/1/02004


 


………………….


 


“Em reuniÆo com o Diretor Fleury, relembramos a promessa do governo e o grande quantitativo de servidores envolvidos, enfatizando que uma revisÆo do PCS impäe-se para agora.


O mesmo fizemos com o Presidente Meirelles durante o encontro que com ele tivemos para tratar da falˆncia do PASBC. Falamos da grande perda que os inativos/pensionistas terÆo, al‚m de enfatizarmos a necessidade da reposi‡Æo das perdas de todos aqueles em final de carreira, bem como a urgˆncia de medidas que estimulem o pessoal que teve sua aposentadoria postergada, atingido pelas regras da nova reforma.


Sugerimos, al‚m disso, o reajuste de fun‡äes comissionadas (…).”


extra¡do do Apito Brasil, de 20/1/2004


“Em longa reuniÆo realizada ontem com a Diretoria de Administra‡Æo e a Chefia do Depes, foram abordados in£meros assuntos de interesse do funcionalismo, e estabelecidos alguns de seus pleitos e parƒmetros para o ano de 2004.


Os mais importantes foram a abertura de negocia‡äes para a revisÆo do PCS, a regulamenta‡Æo dos crit‚rios para obten‡Æo de GQ e GABC-AE, o financiamento imobili rio com a CENTRUS e a questÆo do d‚ficit or‡ament rio e do futuro do plano de sa£de dos servidores.”


“A Dirad assumiu um compromisso de levar …s respectivas instƒncias de governo a pretensÆo do Banco quanto … revisÆo do Plano de Cargos em fun‡Æo da recente reforma da Previdˆncia, no que tange a um reajuste das fun‡äes comissionadas, … melhoria do percentual de aumento dos £ltimos n¡veis da carreira e … cria‡Æo de duas ou trˆs letras ao final desta.”


“A Dirad prometeu empenhar-se, mas fez questÆo de esclarecer que seu compromisso visa especialmente … revisÆo dos £ltimos n¡veis, dada, principalmente, a falta de perspectiva de quem foi “apanhado no contrap‚” pela recente e malfadada Reforma da Previdˆncia. (…)”


extra¡do do Apito Brasil, de 27/2/2004


“O governo precisa promover a reabertura imediata de negocia‡äes com os servidores do Bacen para solucionar v rias pendˆncias relativas ao Plano de Cargos e ao plano de sa£de do Banco. A afirma‡Æo foi feita pelos dirigentes do SINAL ao Secret rio de Recursos do Minist‚rio do Planejamento, S‚rgio Mendon‡a, em reuniÆo realizada ontem, em Bras¡lia, com o objetivo de entrevistar o secret rio para a pr¢xima edi‡Æo da revista Por SINAL.


O presidente do Sindicato, S‚rgio Belsito, e o Diretor de Assuntos Externos, Paulo Calovi, disseram ao Secret rio que ‚ urgente a retomada do Plano de Cargos, j  que a insatisfa‡Æo ‚ enorme, principalmente entre os funcion rios do final de carreira, que nÆo foram contemplados por nenhum Plano de Cargos. Para esses servidores, a questÆo nÆo se limita a uma reposi‡Æo salarial, mas envolve tamb‚m a cria‡Æo de fatores motivacionais. A amplia‡Æo da estrutura gerencial e sua descentraliza‡Æo, disse Belsito ao Secret rio, sÆo fundamentais para que esses profissionais se sintam motivados para alcan‡ar o final da carreira e tamb‚m para recompensar condignamente aqueles que j  chegaram l , mas que, por for‡a da reforma da Previdˆncia, terÆo de trabalhar mais 7 anos at‚ que possam requerer suas aposentadorias.”


“S‚rgio Mendon‡a, que coordena a Mesa Central de Negocia‡Æo Permanente entre Governo e Entidades de Servidores, disse que estas questäes poderÆo ser resolvidas com a cria‡Æo de uma Mesa Setorial espec¡fica congregando o Banco Central e a Receita Federal no ƒmbito do Minist‚rio da Fazenda. (…)”


extra¡do do Apito Brasil, de 2/3/2004

 


 


Avizinha-se uma nova campanha salarial. Sem d£vida, a despeito da vit¢ria que representou, o PCS implementado em 2003 nÆo ‚ ainda o ideal. Precisamos, portanto, continuar a nossa luta.


O fato de serem as lacunas do atual PCS um ponto de partida razo vel para os pleitos deste ano, tal circunstƒncia nÆo exime o SINAL de consultar a sua base de filiados e o conjunto de representados para formular a pauta de reivindica‡äes. Somente assim ela espelhar  os anseios do funcionalismo do BC.


Nessa an lise, fica claro como ‚ de extrema importƒncia a realiza‡Æo anual da Assembl‚ia Nacional Deliberativa do SINAL – AND. O que nÆo aconteceu ano passado.


De qualquer forma, percebe-se pelos trechos transcritos acima que a £nica via de negocia‡Æo no horizonte a cria‡Æo de uma Mesa de Negocia‡Æo do Minist‚rio da Fazenda, abrangendo o Banco Central e a Receita Federal.


O que nos causa muita preocupa‡Æo, tamb‚m, sÆo as diferentes percep‡äes de auto-estima e valoriza‡Æo da carreira de cada categoria. Enquanto os colegas da Receita Federal buscam um salto em sua carreira (vide as tabelas abaixo, por exemplo), o Banco Central parece se contentar com a cria‡Æo de trˆs n¡veis, o aumento das comissäes e o socorro ao PASBC. NÆo que tais itens nÆo sejam importantes, mas precisamos ter objetivos mais de acordo com as nossas responsabilidades, forma‡Æo e com o pr¢prio papel que a Institui‡Æo desempenha na vida deste Pa¡s.


Conselho Regional do SINAL-SP


 


 


CARREIRA AUDITORIA FISCAL DA RECEITA FEDERAL


 































            DENOMINA€ÇO


CLASSE


PADRÇO


VENCIMENTO BµSICO


Auditor-Fiscal da Receita Federal


C


II


17.700,00


I


16.992,00


B


II


16.284,00


I


15.576,00


A


II


14.868,00


I


14.160,00


 


 
















Carreira Auditoria da Receita Federal


Carreira Auditoria Fiscal da Receita Federal


SITUAۂO ATUAL


SITUAۂO NOVA


Cargo


Classe


PadrÆo


PadrÆo

Edições Anteriores RSS
Matéria anteriorTRAMITAÇÃO DA PEC PARALELA DA PREVIDÊNCIA NA CÂMARA:É DEVAGAR, É DEVAGAR, É DEVAGARINHO …
Matéria seguinteMOBILIZAÇÃO OU NADA