SINAL-SP INFORMA nº 121, de 24/04/07: … Ação correção da poupança ERRATA
SINAL-SP INFORMA
São Paulo, 24 de abril de 2007 – nº 121 |
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ALÉM DOS SERVIDORES DE SÃO PAULO E DE BRASÍLIA, OS DO RIO DE JANEIRO E DE SALVADOR TAMBÉM ESTARÃO EM GREVE AMANHÃ, 25/04/07! |
PROMESSAS NÃO ENCHEM BARRIGA Nesta quarta-feira, 25/04/07, dia de reunião do governo com os representantes do funcionalismo do BC, os servidores entram em greve de 24h. Fosse o governo confiável no trato das questões salariais, bastaria aos servidores aguardar confortavelmente em seus postos de trabalho o desfecho da negociação. Como não costuma ser o caso – vide, a propósito, no quadro abaixo, três reportagens da Folha Online, publicadas nos dias 28/03, 11 e 19/04, que evidenciam o pouco caso do governo com relação às reivindicações dos policiais federais -, a opção do funcionalismo do BC é por aguardar em greve. Afinal, o que nos leva a acreditar que governo agiria de forma diferente com relação ao nosso caso? A categoria entra novamente em greve porque não tem mais paciência para conversa mole e promessas vazias. Mesmo que o governo apresente alguma proposta "razoável" na reunião desta quarta-feira com os sindicalistas, deve-se levar em conta que muita negociação ainda será necessária para que traga resultado em nossos bolsos. Apressar o governo a resolver a nossa situação salarial é o que importa, neste momento em que as portas do PAC estão se fechando. Daí a mobilização, daí a greve, daí a reafirmação continuada da nossa disposição de luta em busca da recomposição salarial. Cabe a cada um dos servidores escolher se vale a pena aguardar sentado aquilo que o governo promete, promete, e promete. Conselho Regional do Sinal-SP |
AÇÃO JUDICIAL PARA CORREÇÃO DA POUPANÇA – ERRATA Solicitamos sua atenção para os novos formulários referentes à ação das cadernetas de poupança, agora com menção também à correção do Plano Collor, por lapso, omitida em nossos boletins anteriores. A conexão de acesso aos novos formulários (inclusive aquele para solicitação dos extratos nas instituições financeiras) encontra-se no final do quadro abaixo. Note que os dependentes do filiado também poderão ingressar na ação, com o mesmo custo de R$ 100,00 (cem reais). |
NOVA AÇÃO JUDICIAL – SINAL-SP "CORREÇÃO DOS ÍNDICES RELATIVOS AOS PLANOS BRESSER, VERÃO E COLLOR NAS CADERNETAS DE POUPANÇA" A ação visa cobrar a correção na caderneta de poupança relativa à não aplicação dos índices relativos ao Plano Bresser – cuja prescrição ocorrerá em 30/05/07, Plano Verão e Plano Collor (I e II).
Microfilmagem dos extratos bancários da conta(s) de poupança(s) mantida(s) na época (junho e julho de 1987 e janeiro de 1989). Os extratos deverão ser solicitados aos bancos, com a devida urgência, por meio de documento protocolado (*). Custo para filiados e seus dependentes: Honorários de 14% (quatorze por cento) sobre o valor total recebido pelo participante ao final do processo, e R$ 100,00 (cem reais) para ingressar na ação. Custo para não-filiados: Honorários de 20% (vinte por cento) sobre o valor total recebido pelo participante ao final do processo, e R$ 180,00 (cento e oitenta reais) para ingressar na ação. PRAZO: Os documentos serão recebidos até 15/05/2007. Após 15/05/2007, somente serão abertas ações referentes ao índice do Plano Verão e Collor. (*) Acesse os documentos abaixo (agora com menção ao Plano Collor): Solicitação de extratos / Procuração / Contrato de Honorários |
REPORTAGEM I Sem acordo com governo, policiais federais mantêm paralisação [Folha Online – 28/03/2007 – 18h44] A paralisação dos policiais federais no país, que começou às 8h30 desta quarta-feira, deve terminar na manhã de quinta (29), quando completarem as 24 horas previstas do protesto. Representantes da categoria se reuniram com o ministro Paulo Bernardo (Planejamento, Orçamento e Gestão), mas não chegaram a um acordo para o fim da manifestação. Nos aeroportos de São Paulo, os protestos foram suspensos, e a situação é normal. A categoria protesta contra o não-cumprimento de um acordo salarial fechado com o antecessor do ministro Tarso Genro (Justiça), Márcio Thomaz Bastos. Conforme o acordo –negociado em fevereiro de 2006–, os policiais federais receberiam 60% de reajuste dividido em duas parcelas. A Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) reclama que somente a primeira parcela de 30% foi paga. A segunda, prometida para dezembro de 2006, ainda não saiu. O ministro do Planejamento afirmou que o governo federal vai analisar a reivindicação de reajustes salariais e considerou o movimento "um pouco precipitado". Ele negou que a promessa de aumento salarial tenha sido efetivada pelo governo. "Vocês não vão achar que nós saímos por aí prometendo reajustes para todo mundo. Nós queremos fazer isso avaliando aquilo que é reivindicado, se é justo. Se tem procedência a reivindicação, pode ser atendida, se nós tivermos também recursos para isso." Bernardo evitou comentar os percentuais de reajuste defendidos pela categoria. "É precipitado falar em percentual, nós temos que ouvi-los, eles têm que apresentar as reivindicações. Nós vamos ouvir e vamos fazer. O que nós estamos querendo na verdade nessa coisa de servidores públicos é ter um planejamento de mais longo prazo", afirmou. Paralisação Segundo levantamento da Fenapef, somente os policiais federais dos Estados de Alagoas e Santa Catarina não aderiram à paralisação. Com o movimento, os serviços de investigação e de emissão de laudos periciais estão suspensos. Os setores de emissão de passaportes também está parado, exceto para pessoas que tem viagens marcadas para hoje e amanhã. Em São Paulo, os policiais federais prometiam realizar uma operação-padrão –reduzindo o efetivo à metade– nos aeroportos de Congonhas, na zona sul da capital, e de Guarulhos, na região metropolitana. Esperava-se que o movimento atrasasse embarques e desembarques e provocasse filas nos setores de imigração e liberação de produtos restritos. Porém, ainda pela manhã, o presidente da Associação dos Servidores da Polícia Federal de São Paulo, Francisco Carlos Sabino, anunciou que a operação-padrão havia sido cancelada por "respeito à população que tem sofrido com a crise aérea". Volta ao trabalho Na quinta, com o fim da paralisação, os policiais federais devem começar a fazer assembléias para avaliar o movimento. Há possibilidade de a categoria marcar uma greve geral. Segundo informações da Fenapef, as discussões deverão ser feitas em cada um dos Estados. Em Brasília, representantes das entidades que representam a categoria também devem se encontrar. REPORTAGEM II Servidores da PF prometem nova paralisação no dia 18 [Folha Online – 11/04/2007 – 21h53] A reunião entre representantes da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), da ADPF (Associação dos Delegados da Polícia Federal) e do Ministério do Planejamento, prevista para esta quarta-feira, não aconteceu. Os sindicalistas esperaram por cerca de duas horas e meia no ministério, mas não foram recebidos. A espera irritou os sindicalistas, que deixaram o ministério e anunciaram o início de uma paralisação no dia 18 de abril. Segundo Amauri Portugal, do sindicato dos delegados de São Paulo, o movimento deve durar três dias. O protesto, no entanto, pode começar antes, a critério do comando da greve. A reportagem entrou em contato com a assessoria do Ministério do Planejamento na noite desta quarta, mas não conseguiu contato. Os servidores da Polícia Federal reivindicam aumento de 30% nos salários, prometido em acordo assinado entre a categoria e o governo. A previsão era de aumento de 60% em duas parcelas. Apenas a primeira foi paga. A nova paralisação, dessa vez, deve afetar os aeroportos, poupados na última greve da categoria, no dia 28 de março. Outros serviços, como investigação, emissão de laudos periciais e passaportes foram suspensos. Os setores de emissão de passaportes também estão parados, exceto para pessoas que têm viagens marcadas para hoje e amanhã. REPORTAGEM III Sem propostas, governo adia reunião com servidores policiais da PF [Folha Online – 19/04/2007 – 17h29] Mesmo após uma paralisação de 24 horas de servidores da Polícia Federal, que causou transtornos em todo país -principalmente nos aeroportos- o governo desmarcou a reunião com representantes de funcionários do órgão nesta quinta-feira por falta de propostas. Na semana passada, os sindicalistas também não foram recebidos, após horas de espera no Ministério do Planejamento. Hoje, o secretário de Recursos Humanos –órgão do Ministério do Planejamento–, Sérgio Mendonça, não compareceu à reunião e os representantes dos servidores da PF foram informados por assessores do secretário de que o governo ainda não tinha uma proposta a apresentar. Os servidores da PF pedem pelo cumprimento de um acordo de reajuste salarial que foi firmado com o governo federal em 2006. Eles reivindicam o pagamento de 30% de aumento previsto no documento. Semanas atrás, o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, chegou a negar a existência do acordo. Na quarta-feira (18), durante a paralisação, sindicalistas distribuíram nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), uma cópia do acordo assinado pelo ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. O governo marcou uma nova reunião para a próxima quinta-feira (26) às 10h. Segundo presidente da ADPF (Associação Nacional de Delegados da PF), Sandro Torres Avelar, a orientação aos servidores é aguardar um posicionamento do governo na próxima semana para definir novas ações. Por enquanto não devem haver outras paralisações, mas ele destacou que a categoria não aceitará proposta inferior à que já foi feita pelo governo no ano passado. "Temos um 'cheque' de determinado valor e queremos que governo honre o compromisso. Caso isso não aconteça, vai ficar muito difícil nós continuarmos controlando os policiais federais que já estão bastante exaltados", disse Avelar. Indignado com o cancelamento de mais uma reunião com o governo, o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Brasília, Luiz Claudio Avelar, disse que os policiais foram desrespeitados e estão insatisfeitos com a atitude do governo. "O governo não sabe o que oferecer. Não sabemos se é falta de planejamento, de estratégia ou desejo de que a PF permaneça paralisada. Talvez seja interessante para alguns que a polícia não trabalhe, assim não prende os corruptos. Talvez desejem que os dólares continuem sendo enviados para o exterior", disse o representante dos servidores ao deixar o Ministério do Planejamento onde seria realizada a reunião. 24 horas Depois de participar de uma greve de 24 horas, os servidores que exercem carreiras policiais na PF retomaram o trabalho na manhã de hoje. Após um dia de filas imensas –que atingiram 4 km durante a noite de ontem– o movimento era normal no aeroporto de Cumbica. O mesmo ocorreu na sede da superintendência da PF no Estado, na Lapa (zona oeste de São Paulo). Durante toda a quarta (18), o expediente em grande parte das delegacias da PF do país permaneceu suspenso. Foram mantidos apenas funções básicas de carceragem; emissão de passaportes para casos de urgência; registro de flagrantes com presos e perícia de cenas de crimes. Nos aeroportos, os servidores realizaram uma operação-padrão e elevaram o rigor na conferência de documentos, o que causou longas filas. Nas superintendências estaduais, foram mantidos serviços básicos de carceragem; emissão de passaportes para casos de urgência; registro de flagrantes com presos e perícia de cenas de crimes. O movimento realizado nesta quarta-feira é similar ao do último dia 28 de março. Naquele dia, a paralisação só não atingiu os Estados de Alagoas e Santa Catarina. |
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