Edição 45 - 09/05/2007

Greve do BC nas regionais: sucesso na união de todos

 

A imensa maioria já aderiu. E você?

 

A greve, desde 3 de maio, só cresce: é sucesso, com a conscientização de cada vez maior parte do funcionalismo, de que a hora É AGORA. Chega de esperar quietos pelo dia, que nunca chega, de termos nossos vencimentos recompostos à altura de categorias que nos são congêneres e que auferem, hoje, de 30% a mais de salários que o BC.

 

O Banco está parado. Os poucos que ficam nas suas dependências não conseguem trabalhar adequadamente, pois é a força do conjunto que toca as atividades da Instituição.

 

Só falta agora o agendamento de nova reunião, que possibilite tratativas no sentido de flexibilização da proposta colocada na Mesa.

 

O movimento recrudesceu, ontem. Muitas regionais tiveram incrementado o percentual de adesão do funcionalismo.

 

Em Brasília, uma força-tarefa de conselheiros de todas as regionais do SINAL está, desde ontem, trabalhando no Congresso junto a parlamentares que, de forma suprapartidária, possam contribuir na resolução do problema. Estamos em greve, mas construindo as pontes necessárias ao seu desfecho.

 

Estamos nessa "guerra" desde 2005. Fizemos paralisações, uma greve longa. Ouvimos promessas, pleitos foram adiados, já esperamos  pacientemente – demais.

 

O SINAL não está parado. Aliás, nunca esteve, em todo esse tempo. E, desde julho passado, logo depois de assinadas as MPs que concederam reajustes muito acima do nosso a categorias congêneres, vem batalhando, diariamente, por um acordo que possibilite essa esperada, prometida e merecida recomposição.

 

Em nome desse esforço, em nome da solidariedade aos colegas grevistas  que são hoje a maioria do funcionalismo , em nome do Banco Central que queremos ver fortalecido e prestigiado, assim como nós mesmos, faça a greve também, se ainda não aderiu.

 

Se temos uma greve forte hoje, amanhã teremos uma greve ainda melhor. A demonstração da união do funcionalismo em torno de um objetivo levará ao fechamento de um acordo bom para todos.

 

Estamos quase lá, colegas. Este é um momento crucial, verdadeira encruzilhada para o nosso futuro.

 

Vamos parar o BC, ainda que individualmente não estejamos de todo satisfeitos. Greve é para ser GERAL. Greve é solidariedade, é prova de democracia, de respeito à vontade da maioria votante. A questão, portanto, é engajar-se no movimento POR E PARA TODOS.

 

A questão agora é ajudar o movimento a crescer, a tornar-se gigantesco, um movimento sem volta a não ser com um acordo justo.
 

Lembre-se: nenhum acordo foi fechado ainda. Enquanto isso não acontecer, não há PCS, não há perspectiva positiva: existe, sim, a sombra do PAC  pelos DEZ LONGOS ANOS que estão por vir.

 

As condições para a retomada das negociações estão dadas. Depende somente do Governo.

 

NEGOCIAÇÃO JÁ!!!

 

Belo Horizonte – a mobilização sinalizou para cima ontem, com a expectativa de uma agenda positiva junto ao Congresso, em Brasília.
 

Brasília – greve fortíssima. Pode-se considerar acima de 90% de adesão. O sentimento é de que esta greve está mais vigorosa do que a anterior, de 33 dias.
 

Curitiba – adesão em torno dos 60% do funcionalismo. Assembléia informativa com 43 funcionários assinando a lista de presença. Talvez devido à chuva forte, a maioria dos grevistas nem compareceu ao habitual café da manhã ontem. Novas adesões do Desup, Mecir totalmente em greve.
 

Fortaleza – assembléia informativa ontem com 31 assinaturas na lista de presença. A greve se mantém no mesmo patamar.
 

Recife – assembléia informativa, ontem, com boa participação. Havia na lista 47 assinaturas. Antes da assembléia os andares foram percorridos e todos foram conclamados a participar.

 

Alguns que não estão em greve, inclusive novos, participaram da assembléia. Foram dados os informes e convocada uma nova para hoje.

 

Após a assembléia, houve apitaço na saída do estacionamento, no horário do almoço.
 

Porto Alegre  Ontem, todo o Deban entrou em greve, além de mais alguns colegas de outros setores, após colegas passarem em todos os andares convocando à adesão ao movimento. Participação estimada: 45 a 50%.

Assembléia de informes hoje às 11h; nova assembléia marcada para hoje, no mesmo horário. Vários colegas em greve nem estão vindo ao Banco.
 

Rio de Janeiro – a adesão chega a 85%. Todos os setores se encontram com o funcionamento profundamente afetado, com destaque para:

  • MECIR (Dep. do Meio Circulante) – paralisadas as remessas de numerário para o Banco do Brasil e rede bancária privada.
     

  • DEMAB (Dep. de Operações do Mercado Financeiro) – a mesa de operações se encontra em regime de contingência.

Salvador – greve mais forte com a adesão do Mecir: só vão ficar trabalhando naquele departamento o Gerente e seu substituto.

O percentual de adesão sobe para 70%; continuam trabalhando os novos e antigos técnicos do DESEG e os Procuradores. Com a greve, foi cancelada uma remessa de numerário para o Banco do Brasil, em custódia, em virtude da ausência dos funcionários responsáveis pelo serviço.
 

São Paulo – cresceu a adesão à greve na terça-feira. Agora são 69% do funcionalismo (165 servidores continuam no prédio do BC).
 

 

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