Edição 14 - 01/02/2008

Reunião com o Presidente Meireles em 30.01.08


Duração:
18h às 19h20

Participantes:

Pelo Banco: Henrique Meirelles, Presidente; Anthero Meirelles, Diretor de Administração; Belloti, Breno e Ângela, funcionários da Secre/Surel, integrantes do Linha Direta.

Pelo SINAL: David (Presidente Nacional) e Diretores executivos do SINAL – Alexandre (Estudos Técnicos), Belsito (Estudos Previdenciários), Calovi (Relações Intersindicais), Freitas (Jurídico), Julio Madeira (Secretário) e Sales (Comunicação).

  • O que reportaram os dirigentes do SINAL a Henrique Meireles no início da reunião:

1. a inquietação do funcionalismo quanto à implementação do acordo salarial;

2. a batalha que vem sendo travada de 2005 até hoje;

3. O GOVERNO está em débito, não o Presidente do Banco Central: a hostilidade do SINAL, de que se queixou o Presidente-Ministro, não se dirige à Direção da Casa, mas ao governo (lembradas histórias anteriores de parcerias bem sucedidas entre o Banco e o SINAL, como o caso da insalubridade do Mecir, que se deu em meio a uma greve);

4. as informações desencontradas que nos chegam;

5. o movimento dos procuradores, que, conosco, são os únicos servidores com acordo assinado e não implementado;

6. o sentimento de desprestígio dos servidores do BC (2005: ganhamos 10%, e, um mês após, outros órgãos receberam percentuais muito maiores);

7. a existência de uma má vontade histórica com os pleitos do Banco Central dentro do governo (citada a atuação recente de um burocrata vetando recursos legais para o PASBC, por exemplo);

8. a visão do SINAL vai além da questão corporativa: passa pela própria valorização institucional (entregou a Henrique Meireles o trabalho, sobre esse assunto, desenvolvido pela Regional de Brasília);

9. o objetivo da reunião: busca de respostas para dar aos servidores do BC;

  • O que disse o Presidente do BC:

1. perguntou se existem outras categorias em situação como a nossa (com acordo assinado); foi informado, em linhas gerais, do panorama das negociações de outros órgãos, registrando-se que só os servidores do BC e o Advogados e Defensores da União estão na situação de acordos assinados e não implementados;

2. a negociação é recorrente no governo, os negociadores são os sindicatos e o MPOG, e o BC é assistente na negociação através da Diretoria: ele, pessoalmente, não tem poder de influir no processo;

3. sente, por parte do SINAL, uma postura hostil em relação à Diretoria, quando ele e demais diretores estão trabalhando muito pelo acordo, em suas esferas de influência;

4. está agindo, mas seu timing e forma de atuação são diferentes de outros, e considera essa a forma mais precisa e correta de atuar;

5. o poder de decisão não está em suas mãos, nem ele detém a interlocução, da forma como está montada a estrutura de governo.

  • O que disse o Diretor de Administração do BC:

1. reportando-se ao exemplo dado por David (sobre o PASBC), afirmou ser esse o tipo de trabalho em parceria que espera ver implementado;

2. aduziu que estaria em contato permanente e em eventuais reuniões conosco, e que manteria o Presidente informado sobre a evolução das discussões.

Outros assuntos tratados na reunião:

  • GT do PCS e seu prazo de implementação já vencido

Anthero Meirelles: está trabalhando com a proposta colocada pelo BC, de cinco representantes dos sindicatos e cinco do Banco, sob uma coordenação;

  • Benefícios dos celetistas:

SINAL:  pediu celeridade na tramitação dos pleitos aprovados pelo Conselho Deliberativo da Centrus, alterando o Regulamento do Plano de Benefícios. Ressaltou as medidas que aumentam os proventos das pensionistas de 60 para 70% e à redução a zero das contribuições – tanto dos assistidos quanto do patrocinador -, lembrando que a média de idade dos colegas está acima dos 75 anos, daí a urgência em usufruir logo desses direitos.

Anthero Meireles: disse que está fazendo gestões junto às áreas competentes, e que prioridade será dada ao assunto. 

  • A imagem do Banco perante o público e o que já foi sugerido, em termos de ações conjuntas, visando à mudança da visão da sociedade em relação ao BC:

SINAL: o Sindicato atua nesse sentido, mas o funcionalismo se ressente de uma ação mais incisiva do próprio Banco, quando são divulgadas criticas à atuação do BC; falou-se de outras instituições em que, como conseqüência de um eficiente trabalho de evidenciar à sociedade e aos formadores de opinião seu papel e suas ações positivas, houve uma mudança, na percepção do público, quanto à sua importância.

Henrique Meireles: manifestou-se em concordância com o SINAL nessa matéria. Elogiou o trabalho da Regional de Brasília e disse que esse é um dos assuntos em que poderemos trabalhar juntos. Reportou a visão e o respeito que se tem no exterior em relação ao BC nacional, e dos ataques que, no cenário interno, lhe são dirigidos.

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