Funcionário do BC. Chegou a nossa hora.
Funcionário do BC. Chegou a nossa hora.
O quadro político referente a nossa negociação salarial evoluiu nas últimas horas e dependendo dos próximos atos, poderá apresentar um desfecho menos dramático.
Os motivos dessa evolução são conhecidos: a mobilização e a forte pressão que o funcionalismo vem exercendo por intermédio do SINAL junto à alta direção desta casa, ao Parlamento e ao Governo, e, em conseqüência, a intervenção do Presidente Meirelles junto ao Presidente Lula e ao MPOG, exigindo que o Banco Central recebesse um tratamento à altura.
São apenas os primeiros, mas fundamentais passos para conseguirmos reverter a situação, embora nada esteja garantido e de concreto só temos certeza do calote, que provavelmente virá no meio do ano.
O Governo anunciou ontem que dia 13.03 (5ª.f) convocará as entidades que integrarão a "MP dos reajustes" para apresentar seu conteúdo, ou seja, a partir de agora, o tempo se conta em horas e não mais em dias.
Hoje tentaremos uma reunião com o Presidente Meirelles, que retorna da Suíça, e estaremos com o Dep. Palocci e com o Senador Mercadante, para avançarmos nas negociações. O SINAL concentrou em BSB quase uma dezena de dirigentes para correr o Congresso e órgãos do Governo. Muitas definições ocorrerão hoje.
Novas simulações estão sendo realizadas e por isso chegou o momento de entrarmos em cena e mandarmos um recado a Lula e ao MPOG. Nada menos que o acordo assinado, complementado com a equiparação à Receita Federal, por meio de subsídio.
Em todas as regionais a Jornada Nacional em Defesa do Banco Central, que realizaremos hoje, foi aprovada praticamente por unanimidade.
Depois do almoço, os funcionários do Bacen em todo o país se concentrarão na porta das sedes para que se façam ser ouvidos nos gabinetes, enquanto as negociações finais estão acontecendo.
É o nosso grito. É a parte que nos cabe desse latifúndio.
Não se omita. Quanto mais gente, mais forte será a nossa voz.
Hoje, a partir das 14: 30 h. marque sua presença na
Jornada Nacional em Defesa do Banco Central