Edição 54 - 16/04/2008

BC de Henrique Meirelles é dos melhores do mundo

Deu na ISTOÉ Dinheiro 550, de 11.04.08 (veja abaixo) que, se depender do BC e de sua supervisão bancária, o Brasil não terá os problemas econômicos que hoje afligem os Estados Unidos.

Isso se justificaria pela qualidade e rigidez dos controles exercidos pelo Banco Central há bastante tempo.

Segundo a nota, o conjunto das operações de regulação, fiscalização e supervisão inclui uma das mais avançadas centrais de riscos de crédito do mundo, além do monitoramento das bolsas e da liquidez e exposição ao risco das instituições financeiras, através das câmaras de compensação.

O BC, apesar de algumas críticas, vem tendo sua atuação reconhecida como determinante para a estabilidade econômica e a confiabilidade externa no país.

Falta o governo "ligar o nome às pessoas", e reconhecer que Henrique Meirelles dispõe de um corpo funcional qualificado.

E que, apesar de vir sendo preterido em seus acordos salariais, é ciente da responsabilidade em relação a suas atribuições, e trabalha por um Brasil melhor para todos.

O Presidente do BC, segundo a nota do Relatório Reservado, newsletter especializada em economia do mercado brasileiro (www.relatorioreservado.com.br), já reconhece o valor do suporte dos servidores do BC à credibilidade de sua política monetária.

No Boletim 3.355, de 10.04.08, o Relatório Reservado garante que essa constatação está levando Henrique Meirelles a empenhar-se pessoalmente na gestão do BC.

O funcionalismo, penhorado, agradece.

 

Poder – Por Adriana Nicacio e Gustavo Gantois

FINANÇAS
Fiscalização de Primeiro Mundo

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, sabe que, se o problema for supervisão bancária, o Brasil não terá os mesmos problemas que a economia americana. Ao contrário dos Estados Unidos, que só agora apertaram os controles sobre os bancos, a tríade de regulação, fiscalização e supervisão se tornou rígida no Brasil há bem mais tempo. O BC mantém uma Central de Risco de Crédito, das mais avançadas do mundo, que permite o acompanhamento online da qualidade do crédito concedido por todo o sistema financeiro. Além disso, o BC monitora a liquidez e a exposição ao risco das instituições com informações que recebe diariamente das principais clearings (câmaras de compensação) e das bolsas, o que quase nenhum Banco Central faz no mundo.

 

Fonte: Revista ISTOÉ Dinheiro – Edição 550 – 11/4/08

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