Edição 71 - 20/05/2008

INSTITUIÇÃO E SERVIDORES: o que interessa

Estamos vivendo, há meses, um tempo de extrema ansiedade.  Diante das dificuldades na solução de nossos pleitos – o que também está acontecendo com as carreiras do Fisco, Advocacia e Ciclo de Gestão, surge a tendência – humana – de trazer à tona o ditado "farinha pouca, meu pirão primeiro".

O SINAL não pode, porém, por sua razão mesma de existir, incorporar esse espírito fragmentário.

Nesse sentido, mesmo ainda sem fatos novos, sua Direção tem trabalhado, diuturnamente, na solução que interessa ao Banco e a TODOS os servidores:

implementação do acordo
equiparação com a Receita Federal do Brasil e
– implementação do subsídio.

Muito já se escreveu e falou sobre esses três pontos, mas vale reforçar: SOMENTE e tão somente a vigência desses pontos – tão caros aos servidores, que os aprovaram em mais de uma oportunidade – beneficiará a todos: 

  • aos técnicos, por verem atendida sua antiga reivindicação de equipararem-se ao cargo de Analistas tributários;
  • aos analistas, por recuperarem o patamar relativo às carreiras de auditoria do Fisco; ou seja, colocar a carreira de Especialista no lugar de destaque que sempre lhes coube, como carreira típica de estado.

E o que é implementar o acordo? Para o SINAL – que está cumprindo o mandato da categoria, aprovado em diversas instâncias – é resgatar a tabela prevista para janeiro/2008 e implantá-la (retroativamente àquela data); e, a partir de junho/2008, ver vigorar a tabela prevista para 2009, como forma de compensar o não cumprimento da primeira etapa, prevista para começar em dezembro/2008.

E o que é a equiparação com a RFB?  Significa, exatamente, a adoção da mesma tabela e dos mesmos prazos e percentuais, veiculados nas redes e nos sites das entidades daquela Instituição, concomitantemente com a transformação de nossos proventos em subsídio.

Para todos os níveis de nossa categoria, essa é a melhor solução (temos estudo que o demonstramdisponíveis na área restrita do Portal SINAL):

1.      resgataremos nosso poder de compra, dilapidado pelas inúmeras reformas ao longo dos anos;

2.      estaremos garantindo que todas as verbas sejam perenizadas, ou seja, não estaremos sujeitos às diatribes dos plantonistas (mesmo as atuais VPNIs, ao serem incorporadas no subsídio, passarão a ter reajustes);

3.      garantiremos a manutenção da paridade entre ativos e inativos: há que se ter um olhar no futuro;

4.      para a instituição, estará assegurada a capacidade competitiva no mercado de trabalho, já que o BC disputará os melhores candidatos em igualdade de condições.

A defesa de um ou outro item, isoladamente, nos tornará reféns de uma luta intestina que a ninguém interessa.

O SINAL, como lídimo representante de TODOS os servidores está atento.  Trabalhando incansavelmente para que ninguém tenha prejuízos, e por isso reitera nossas metas ao funcionalismo, que sempre foram e continuam sendo:

1.      Implementar integralmente o acordo formalizado em nov/2007, de forma a buscar a equivalência com os atuais níveis de remuneração da RFB;

2.      Equiparar nossas tabelas de vencimentos com aquelas oferecidas, nas mesas de negociação, e nos mesmos prazos e percentuais, às entidades do Fisco; e

3.      Transformar nossa remuneração em subsídio.

Qualquer outra condição não nos interessa, pois não interessa ao BANCO ou aos servidores.

A categoria definiu e elegeu essas reivindicações: são, portanto, objetivos sagrados para o SINAL, na defesa dos interesses de todos.

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