REMOÇÕES: DE OLHO VIVO NO PROCESSO

O processo de mobilidade pré-concurso ora em andamento no âmbito do BC representa um avanço em relação às práticas adotadas pelo DEPES até então e, provavelmente, produzirá resultados que atenderão ao pedido de muitos servidores, o que beneficiará não só a eles, mas também à instituição.

Contudo, cabe destacar que não há garantia alguma de que as oportunidades serão iguais para todos.

Eis as principais razões para se duvidar da metodologia aplicada:

• descrições de perfis de postos de trabalho que contemplam características difíceis de se avaliar de forma objetiva por meio da mera análise de um formulário;

• ausência de critérios objetivos para avaliação dos perfis de postos de trabalho definidos;

• falta de transparência quanto às razões para não atendimentos a pedidos de remoção,

Assim, salientamos que somente quando a instituição criar um programa de mobilidade que contenha regras claras e bem definidas, critérios estritamente objetivos e transparência total das informações é que se poderá efetivamente restringir o espaço para perseguições e favorecimentos.

Ao insistir na política equivocada de considerar o servidor um patrimônio de unidades administrativas, e não um ser humano com potencial de contribuir para a melhoria dos serviços prestados pelo BC, o DEPES continua apostando em uma prática de gestão de pessoas fundamentada na concepção de que “o Banco sabe melhor do que qualquer um onde você poderá ser mais produtivo e feliz”.

Como não é possível alterar as regras do processo nesta oportunidade, o recurso que nos resta é permanecer atentos. Nesse sentido, o Conselho Regional do SINAL/SP coloca-se à disposição dos filiados que se sentirem prejudicados para interceder pela reconsideração de decisão desfavorável, inclusive pela liberação junto à unidade administrativa que insista em aprisionar o servidor.

Conselho Regional do Sinal-SP