Edição 31 - 19/03/2010

Clima organizacional intimidatório em Belo Horizonte preocupa direção do Sinal

Há pressão ao apoio a colega sob PA e ameaças de condução de assuntos banais a comitê de ética, bem como censura a atividades do Sinal, em reunião na regional

A Executiva do Sinal reuniu-se ontem com o Conselho Regional e com o funcionalismo de BH. Nas proveitosas reuniões, tratamos, como de praxe, de assuntos de interesse da categoria: filiação a central sindical, situação das ações judiciais, dentre outros temas.

 

Nada diferente de outras reuniões em outras regionais, não fosse um aspecto que surgiu, sobretudo nas conversas reservadas: a tentativa de intimidar os servidores.

 

Ameaça de levar assuntos banais ao comitê de ética e pressão para que os servidores não apóiem um colega que está respondendo denúncia no Comitê de Ética são freqüentes.

 

Outro incidente causou-nos surpresa.

 

Dentro das ações de divulgação do evento, o CR/BH solicitou à ADBHO que anunciasse o encontro nos alto-falantes do prédio daquela regional, a exemplo do que ocorre nas dependências de outros edifícios do BC. O pedido não foi atendido. 

 

O Sinal lamenta a atitude da Gerência Administrativa de Belo Horizonte e informa que o boicote e a censura às nossas atividades só aumentará nossa determinação em lutar pelos interesses da categoria e em fiscalizar as ações dos administradores do BC.

 

Todos conhecemos o pesado jogo de poder em torno de posições de comando no BC e das respectivas comissões. Deve haver, no entanto, limites éticos nesse embate.

 

O Conselho Nacional do Sinal, reunido hoje e amanhã em BH, está estudando as medidas jurídicas e políticas cabíveis quanto ao que parece ser uma diretriz organizacional deliberada de repressão ao funcionalismo.

 

Ética, sim. Comitê de censura e inquisição, não.

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