Pesquisa sobre ambiente de trabalho e assédio moral no Banco Central
“Meu nome é …. Estou trabalhando com o Prof. Luiz Antonio Slongo, da UFRGS, numa pesquisa que o SINAL (Sindicato dos Funcionários do Banco Central) encomendou para avaliar as condições de trabalho e de vida no Banco Central, bem como indícios de Assédio Moral. Seu nome foi escolhido ao acaso dentre todos os funcionários ativos do Banco. Suas respostas não serão analisadas individualmente, o que nos permite garantir sigilo absoluto quanto às informações que você nos fornecer. O tempo necessário para responder à pesquisa será de, no máximo, 12 minutos. Você concorda em participar da pesquisa? Posso então começar?”
Esta é a abordagem padrão utilizada pelos pesquisadores, numa enquete.
É dessa forma que o profissional se dirigirá a você, caso seja um dos sorteados para responder a essa nova pesquisa do Sinal.
Não é de hoje que falamos em assédio moral. Em 2007, na Revista Por Sinal 21, já falávamos do assunto com preocupação. Na época, estava no início a regulamentação para coibir esse tipo de abuso nas relações de trabalho na administração federal.
Mais recentemente, na edição 107 do Apito Brasil, falamos do tabu que o assunto ainda envolve, e anunciamos a intenção de realizar pesquisa entre o funcionalismo do Banco Central.
A pesquisa foi recentemente contratada, novamente com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a mesma que procedeu à enquete de satisfação com o PASBC.
Objetivamente, encomendou-se a avaliação das condições de trabalho e de vida no Banco Central, bem como indícios de ocorrências de assédio moral.
Por razões estatísticas, há cotas a preencher. Por isso, os funcionários pesquisados terão seus nomes escolhidos aleatoriamente, dentro de um certo quantitativo por regional e departamento, e entre todos os funcionários ativos do Banco.
Contamos com sua colaboração. Essa é uma oportunidade de ouro para sabermos o que, eventualmente, acontece nesse sentido dentro do BC.
Quando todos os dados estiverem computados e compilados, o Sinal poderá oferecer ao Banco subsídios para ações futuras que visem à permanente otimização da qualidade de vida e de trabalho do funcionalismo.
As perguntas são muito variadas. O que você acha sobre as informações que o Banco fornece, a quantidade de trabalho recebida e os prazos para finalizá-los, por exemplo.
A forma como as pessoas se portam no ambiente laboral, e se existem efetivamente discriminação e ridicularização de pessoas umas pelas outras, características bem nítidas do assédio moral em si.
Assim, pedimos a todos que colaborem. Procurem responder, se e quando forem solicitados: esta iniciativa do Sinal, em nome dos servidores do BC, visa o bem-estar de todos.