Edição 11 - 02/08/2011

É isso que queremos para nós?

Terreno do Banco Central, na Gamboa


É isso que queremos para nós?
A direção do BC tem que ouvir o que os servidores do Rio de Janeiro tem a dizer

(leia abaixo matéria publicada, hoje, no Jornal O Globo)

"Escola de Magistratura (Emerj) vai deixar a Zona Portuária

Distancia do Centro e poucas opções de comércio e de transportes,
não foram bem recebidas pela comunidade acadêmica do Tribunal de Justiça

O plano da prefeitura para revitalizar a Zona Portuária do Rio sofreu seu primeiro revés. Apenas cinco meses depois de ser transferida do Tribunal de Justiça (TJ) para um imóvel cedido pelo município no bairro do Santo Cristo, a Escola de Magistratura (Emerj) já está de malas prontas para voltar ao Centro do Rio. A decisão foi tomada porque a mudança da Emerj para o Santo Cristo, uma área distante do Fórum e com poucas opções de comércio e de transportes, não foi bem recebida pela comunidade acadêmica do TJ.

Considerada referência no estudo de Direito no país, a Emerj acabou perdendo professores e alunos. As aulas deste semestre começam na próxima segunda feira já na nova sede da Emerj: o imóvel da antiga sede da Procuradoria Geral do Estado (PGE), localizado próximo ao Fórum.

A decisão de levar a Emerj para a região do Porto foi oficializada em 10 de agosto passado pelo ex-presidente do TJ Luiz Zveiter e pelo prefeito Eduardo Paes. No mesmo dia, Paes assinou a compra da área por R$ 2,7 milhões. O imóvel, que estava fechado há alguns anos, pertencia à fábrica de pneus Michelin.

– Essa é a primeira intervenção do Porto Maravilha a sair do papel. E qualificará a área – disse Paes na época.O atual presidente do TJ, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, justificou a medida:- A iniciativa de transferir a Emerj foi boa, mas a coisa não funcionou como esperávamos. O TJ reconhece a importância histórica do bairro, mas a Emerj perdeu muito com a mudança. Vários professores deixaram de dar aulas na escola porque tinham que conciliar suas atividades com a rotina do Fórum.

O presidente do TJ acrescentou que o interesse pelos cursos também se reduziu. A média de alunos por semestre, que era de 800, caiu para 660. Manoel Alberto citou o caso de um novo curso oferecido este ano. Ao todo, 200 candidatos se inscreveram, mas só 87 confirmaram a matrícula. Desses, 45 abandonaram o curso."

(fonte: O Globo)

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