SINAL PARTICIPA DE REUNIÃO NO CONGRESSO SOBRE O ORÇAMENTO 2012
O senador Vital do Rêgo (PMDB/PB) e o deputado Arlindo Chinaglia (PT/SP), respectivamente presidente e relator da Comissão Mista do Orçamento, receberam ontem representantes do Sinal, do MPU e do Sindjus.
O objetivo do encontro era expor aos congressistas as demandas de cada categoria em relação ao orçamento. O deputado Arlindo Chinaglia começou informando que havia conversado pela manhã com o secretário de recursos humanos do MPOG, Duvanier Paiva, que apresentou parecer contrário às demandas de todas as categorias. Duvanier afirmou, ainda, que o objetivo da presidente Dilma era cortar gastos, não aumentar.
O Sinal ressaltou que, para os funcionários do BC, tão importante quanto o reajuste salarial era a reparação da injustiça de ter seus vencimentos menores que os definidos para a Receita Federal e a Polícia Federal, carreiras congêneres à do BC.
Lembramos aos congressistas que o próprio MPOG reconheceu a falha ao final do processo de negociação em 2008, alegando “questões políticas” para manter o BC abaixo das outras carreiras, situação que é vista hoje como humilhante pela categoria.
Alertamos os congressistas para a importância do fortalecimento e do reconhecimento do papel do BC e de seus servidores em meio ao possível recrudescimento da crise financeira internacional, e lembramos que os países que tinham seus bancos centrais limitados, como os europeus, estão com sérios problemas no equacionamento de seus problemas macroeconômicos.
Arlindo Chinaglia reconheceu a importância do BC e posicionou-se a favor da equiparação dos nossos salários com os pagos aos servidores da Receita Federal e da Polícia Federal, mas que seria necessário articular isto junto ao presidente Tombini para vencer resistências junto ao Governo.
Ambos os parlamentares posicionaram-se pela reposição da inflação para os servidores públicos, mas que o Governo teria alegado que isto representaria mais de R$ 40 bilhões e que eles não poderiam colocar isto no orçamento. Disseram, ainda, que mais importante que colocar emendas, seria fazer contato com os líderes no Senado, José Pimentel (PT/CE) e Romero Jucá (PMDB/RR), e na Câmara dos Deputados, Gilmar Machado (PT/MG) e Cândido Vaccarezza.